Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Um minuto antes do prazo final para que fosse iniciado o processo contra 12 parlamentares no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, o advogado de Paulo Rocha entregou o pedido de renúncia do deputado. Rocha, eleito pelo Pará, foi líder do PT na Câmara este ano.
A quebra do sigilo bancário de Marcos Valério de Souza mostrou que uma assessora de Rocha, Anita Leocádia, sacou R$ 420 mil, das contas do empresário. À época, Rocha afirmou que usou o recurso para quitar dívidas de campanhas realizadas no Pará.
O ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, defendeu que o PT não deve negar a legenda para que Rocha seja candidato às eleições do ano que vem. "A renúncia é um ato político e, às vezes, você renuncia à guerra, o que não é um ato de covardia", afirmou.