Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já conseguiu arrecadar R$ 303,7 milhões de reais em bônus de assinatura somente na primeira metade do primeiro dia da Sétima Rodada de Licitações de áreas para exploração e Produção de Petróleo e gás natural.
Foram leiloados 24 dos 83 blocos ofertados nesta manhã, em cinco dos 34 setores envolvidos no leilão. Para dois deles, no entanto, não houve ofertas. Nos 3 dias de leilão serão ofertados 1.134 blocos exploratórios em 34 setores de 14 bacias sedimentares, além de 17 acumulações marginais – campos já explorados e com potencial comprovado para produzir petróleo e gás, porém em pequena quantidade.
Do total arrecadado, R$ 274,9 milhões foram pagos pela Petrobras e suas consorciadas. Sozinha ou em parceria com outras empresas, principalmente a empresa norte-americana Devon Energy, a estatal brasileira conseguiu arrematar 18 dos 24 blocos, inclusive o bloco Bacia de número 471 da Bacia Marítima de Campos, pelo qual chegou a oferecer um ágio de mais de 1.446%. Em consórcio com a Devon, a estatal brasileira pagou em Bônus de Assinatura R$ 116 milhões, para um preço mínimo fixado pela ANP de R$ 7,5 milhões. Nesta disputa o consórcio Petrobras/Devon venceu o consórcio Repsol/Statoil que ofertou bônus de R$ 20,15 milhões.
A empresa pagaria ainda um ágio de cerca de 10.000% pelo bloco terrestre 442 da Bacia Potiguar, neste caso sem parceria. O Bônus de assinatura pago pela estatal foi de R$ 1,08 milhões e o valor mínimo estipuladom pela ANP estava em R$ 10 mil. Neste setor a Petrobras compraria ainda outros três blocos. Na Sexta Rodada de Licitações, promovida pela ANP no ano passado, foram transferidos para as empresas petrolíferas, nos dois dias do leilão, 154 dos 913 blocos leiloados, o que propiciou uma arrecadação de R$ 665 milhões – na ocasião, um recorde em relação às rodadas anteriores.