Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Funcionários do Banco Central no estado de Paulo, em greve há 29 dias, decidiram dar total autonomia aos representantes da categoria para discutir propostas de renegociação salarial com a direção do Banco Central amanhã (18), em Brasília. A medida permitirá aos negociadores encerrar a greve.

A decisão foi aprovada em assembléia realizada hoje de manhã, na capital paulista, segundo informou a assessoria de imprensa do Sindicato dos Funcionários do Banco Central em São Paulo (Sinal-SP). De acordo com balanço do sindicato, em todo o Brasil, 90% dos 4.500 funcionários estavam parados hoje (17).

Segundo a assessoria de imprensa do Banco Central, a instituição tem 4.612 funcionários, dos quais quase a metade (49%) estava parada na sexta-feira. O banco ainda não divulgou um balanço de paralisações hoje.

Os bancários pedem reajuste salarial de 6,82% para todas as faixas de renda, que vigoraria já na folha de pagamento de setembro, mais 15% a partir de janeiro do ano que vem. O Banco Central havia oferecido 5,7%, começando a pagar em janeiro de 2006, o que foi rejeitado pelos funcionários.