Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio - Tão logo seja assinado o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pelas empresas integrantes do Arranjo Produtivo Local (APL) de Rochas Ornamentais de Santo Antonio de Pádua, no Noroeste Fluminense, o distrito industrial voltará sua atenção à comercialização da produção. Termo de Ajuste de Conduta é um compromisso segundo o qual as empresas se impõem o cumprimento das leis.
Em 2004 a região totalizou em exportações diretas U$ 400 mil, sem contar as exportações indiretas, feitas principalmente pelo estado de São Paulo, principal comprador, e as vendas no mercado interno.
A expectativa do representante do APL de Pádua no Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Estado do Rio (Sebrae/RJ), Rodrigo Brantes, é de que a assinatura dos TAC com órgãos ambientais ocorrerá até o final de outubro. A partir daí, o APL passará a incrementar as atividades de exportação, que não foram paralisadas, mas sofreram ligeiro recuo. A assinatura significa que as empresas irão se adequar às normas vigentes no país.
Os APL são aglomerações de empresas com a mesma vocação econômica, situadas em um mesmo espaço geográfico. Rodrigo Brantes disse à Agência Brasil que o APL de Pádua já está plenamente desenvolvido, tendo sido eleito como distrito prioritário para o governo do estado. Graças ao consórcio Pedra Pádua Brasil, formado pelo Sebrae/RJ, Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro(Firjan), Sindicato de Pedras Ornamentais e prefeitura local, entre outras entidades, as empresas integrantes do APL já participaram de quatro eventos internacionais na Itália, França e Estados Unidos, além de diversas feiras e eventos do setor no Brasil.