Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio – O Brasil deverá fechar 2005 com um superávit comercial da ordem de US$ 35 a US$ 40 bilhões. As exportações ficando na casa dos US$ 108 a US$ 110 bilhões – 54% desde volume dizem respeito a produtos manufaturados. As informações são do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, ao comemorar o crescimento expressivo e o dinamismo do setor exportador brasileiro, que vem, inclusive, agregando cada vez mais valor à pauta de seus produtos colocados no mercado externo.
"Hoje, o Brasil já exporta mais manufaturados do que produtos agrícolas ou semi-faturados - 54% dos bens exportados na pauta brasileira são de manufaturados e o BNDES financia , fundamentalmente, setores exportadores de bens de alto valor agregado. É o filé das exportações brasileiras. Exportamos desde bens de capital (maquinas e equipamentos), passando por aviões e plataformas de exploração de petróleo, até eletro-eletrônicos e automóveis. Turbinas para hidroelétricas de outros países, como a de Três Gargantas, na China - a maior do mundo. Hoje 30% dos financiamentos do BNDES são representados por financiamentos às exportações de bens e serviços de alto valor agregado", afirma o presidente da instituição.
Segundo Mantega, o mais importante é que nunca houve uma diversificação tão grande na pauta de exportações e um número tão grande de empresas exportando. "São 18 mil empresas colocando produtos nossos no mercado externo ao longo deste 2005. Nunca houve isto na história do país. Com isto, estamos gerando emprego, renda e ao mesmo tempo gerando um superávit melhor. E isto, é importante lembrar, diminui a vulnerabilidade externa do país – um problema muito sério e que muito nos afligiu nos últimos anos".