Agnelo Queiroz defende política nacional para a área como ferramenta para o desenvolvimento humano

26/08/2005 - 12h15

Benedito Mendonça
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, disse hoje (20), que o grande objetivo da política nacional para a área é servir como uma ferramenta para o desenvolvimento humano do Brasil, incluindo aí os portadores de deficiência física e mental. "Ela se aplica perfeitamente à necessidade dos portadores de deficiência terem acesso ao esporte. E isso gera benefícios que começam na elevação da auto-estima e vão até a inclusão social desses indivíduos".

Segundo o ministro, a difusão do esporte entre os portadores de deficiência física "é parte central da Política Nacional de Esporte". Ele é autor da lei Agnelo-Piva, que destina 2% da arrecadação das loterias federais ao Comitê Paraolímpico (85%) e ao Comitê Paraolímpico (15%).

Agnelo citou o programa Programa Segundo Tempo, que envolve vários outros ministérios, como da Educação, do Desenvolvimento Social, da Justiça, da Defesa e da Saúde, entre outros, como exemplo dos objetivos do governo. De acordo com o ministro, é preciso criar um turno a mais de aulas, além do turno da escola. "Então, além de estudar, a criança, no turno oposto da escola, faz esporte. No mínimo, três modalidades para evitar especialização, uma vez que o que se quer é formar o cidadão, não o atleta".

Ao falar sobre o programa Esporte e Lazer das Cidades, o ministro Agnelo observou que a intenção básica de sua pasta com este projeto é estimular, em todas as idades, a prática do lazer como um direito, como qualidade de vida, como sociabilidade e formação de um pensamento crítico do cidadão. "Tudo isso está nesse programa que também está espalhado nos lugares mais distantes do Brasil".