Reuniões podem decidir futuro da Refinaria de Manguinhos

21/08/2005 - 15h17

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio - Esta semana será decisiva para os petroleiros da Refinaria de Manguinhos. Para tentar resolver a situação da indústria e dos 500 empregados que podem ser demitidos, caso a empresa pare a produção, será agendada uma série de reuniões na sede da Petrobras, no Rio, com representantes da Repsol YPF e do Grupo Peixoto de Castro, controladores da refinaria, a direção da estatal, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ministério de Minas e Energia.

Os encontros terão a finalidade de obter autorização de uso da logística da Petrobrás para a exportação de derivados de petróleo produzidos pela Refinaria de Manguinhos. Com esta medida, a refinaria passaria a vender seus derivados de petróleo no mercado internacional.

A garantia do emprego dos petroleiros de Manguinhos foi prorrogada até o dia 31 deste mês.
A decisão da refinaria de não comprar nova carga de petróleo foi anunciada no dia 8 de julho, com a interrupção das atividades de refino no início de agosto. A direção da empresa alegou um prejuízo acumulado no primeiro semestre do ano de R$ 25 milhões, devido ao preço internacional do petróleo.