Érica Sato
Da Agência Brasil
São Paulo – A demissão de 1.751 funcionários demitidos em fevereiro da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor de São Paulo (Febem-SP) fez parte de uma reformulação da entidade pelo governo paulista. Nela, foi extinto o cargo de Agente de Apoio Técnico, profissional que tinha o papel duplo de educar e fazer a vigilância dos menores.
Em seu lugar, foram criados cargos separados para educadores, que têm contato com os menores internados, e pessoal de segurança, ambos a serem preenchidos em cargos comissionados. Mas os trabalhadores dispensados que eram concursados pedem a reintegração aos quadros da instituição.
Os funcionários demitidos no Supremo Tribunal Federal (STF) pedem sua volta ao trabalho. Os funcionários da Febem-SP demitidos já realizaram e encerraram acampamentos, com pessoas em greve de fome, diante da Assembléia Legislativa paulista e também da sede do STF, em Brasília. A manifestação em Brasília foi suspensa dia 7 de julho, após reunião de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Desta vez, segundo Silva, os manifestantes pretendem ampliar o debate de sua situação e não deixar Brasília sem que sua situação seja resolvida.