São Paulo - O documento Carta de São Paulo, produzido a partir do seminário O Brasil Diante da Nanotecnologia, será divulgado hoje (7), às 11h30, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. A iniciativa da instituição de produzir o documento tem a intenção de colaborar com sugestões que visam contribuir com as políticas públicas sobre o assunto.
O setor da nanotecnologia é responsável pela criação de produtos inovadores e altamente competitivos como tintas a prova de risco, vidros que não retêm água, aços elásticos, fios e tecidos inteligentes que não perdem a cor, não mancham e não molham, plásticos ultra-resistentes, entre outros. O mercado mundial para materiais, produtos e processos industriais cresce a cada ano e deverá movimentar um US$ 1 trilhão nos próximos dez anos, principalmente em países como Estados Unidos, Japão, China, Canadá, Coréia do Sul, Taiwan, Austrália e da União Européia. Esses países aplicam cerca de US$ 5 bilhões entre capital privado e estatal em pesquisas no segmento.
No Brasil, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que elabora um programa nacional de nanotecnologia, projeta R$ 1,2 bilhão em investimentos para os próximos quatro anos.