Rio, 7/7/2005 (Agência Brasil - ABr) - No futuro, bancos e outras fontes de crédito poderão levar em consideração a preservação ambiental, ao concederem microfinanciamentos para pescadores, coletores de ostras e outras atividades econômicas da costa brasileira. Para definir as diretrizes dessa política, o Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) promovem, hoje e amanhã (7), encontro em que serão apresentadas experiências e recolhidas sugestões de várias entidades.

Com os debates, o ministério e o Pnuma poderão orientar os bancos, a fim de que eles financiem apenas atividades econômicas que façam uso sustentável do ambiente costeiro e não causem danos ao local.

Segundo a coordenadora do escritório do Pnuma no Brasil, Cristina Montenegro, os créditos ajudarão também na preservação do meio ambiente. "Quem tem uma atividade que possa ser exercida de forma sustentável na zona costeira, como a pesca artesanal, estaria apto a obter um microfinanciamento para tornar seu negócio mais produtivo. A condição é a de comprovar que não haverá impacto ambiental negativo nas operações", informou a coordenadora.