Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Rio - Policiais federais não encontram bomba no gabinete do diretor do Instituto de Traumato-Ortopedia do Rio de Janeiro (Into), Sérgio Côrtes. A ameaça de bomba foi feita para um telefone fixo do hospital por volta das 11h30 e recebida por um funcionário do instituto.
O telefonema anônimo informava que havia uma bomba nos gabinetes do diretor do Into, no Rio, e do consultor jurídico do Ministério da Saúde, Adilson Bezerra, em Brasília.
Os policiais federais esvaziaram apenas o gabinete de Sérgio Côrtes, para fazer varredura e localizar a bomba. Os trabalhos do hospital não foram interrompidos.
No dia 14 de abril deste ano, um funcionário achou uma granada de efeito moral perto da sala de trabalho de Sérgio Côrtes, no prédio do Ministério da Saúde, no centro, de onde ele coordena a intervenção nos hospitais federais sob administração municipal.
O diretor do Into já sofreu diversas ameaças de morte desde que resolveu investigar as denúncias de corrupção no instituto. Na mais grave delas, Sérgio Côrtes foi ferido de raspão na testa, quando passava de carro por um dos acessos à ponte Rio-Niterói, perto da favela do Sabão, em Niterói, em setembro do ano passado.