Servidores da Funai em greve tentam negociar planos de carreira

06/06/2005 - 20h17

Alessandra Bastos
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Além dos servidores da Saúde, os trabalhadores da Fundação Nacional do Índio (Funai) também estão paralisados desde a semana passada. Amanhã, eles tentarão entregar duas cartas ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com reivindicações e insatisfações dos funcionários em greve. Eles dizem tentar negociar um plano de carreira, há dois anos, sem nenhuma vitória. Os funcionários afirmam, agora, que só retornam ao trabalho com a aprovação do plano. De acordo com o diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Federais (Sindsep-DF), Frederico Magalhães, das 45 unidades regionais da Funai, 40 paralisaram totalmente suas atividades.

Os trabalhadores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) também estão parados. Amanhã, o ministério da Previdência divulgará um novo balanço da greve. Na sexta-feira, o INSS registrou que 70,83% das agências estavam abertas ao público com a prestação normal dos serviços. De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), 70% do serviço está paralisado.

O ministro da Previdência, Romero Jucá, afirma que a greve dos servidores não afetará os direitos dos segurados e os pagamentos estão sendo realizados normalmente. Para informações sobre os postos em funcionamento, pode-se ligar para o Prevfone (0800 780 191).