Brasília – Os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) estão, neste momento, em assembléia para fazer um balanço da greve e discutir a aprovação de duas cartas. A primeira apresenta as reivindicações da categoria, como a implementação de um plano de carreira.
"Nós propomos a estruturação de recursos humanos na Funai e a remuneração de acordo com o que realmente trabalhamos, ou seja, cada função seja remunerada de acordo com sua responsabilidade", diz o diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Federais (Sindsep), Frederico Magalhães.
O outro documento, dirigido aos povos indígenas e à população, trata da insatisfação dos funcionários com a situação do órgão e da falta de uma política indigenista no país.
Os dois textos serão enviados aos ministérios da Justiça e do Planejamento. De acordo com o diretor da Sindsep, amanhã (7) os servidores levarão as cartas ao ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos.
Os servidores estão em greve desde o dia 2 de junho e reivindicam a aprovação do plano de carreira da categoria e a reposição salarial de 18%, referentes à defasagem salarial durante o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Amanhã, os servidores da Funai encontram-se com parlamentares, no Congresso Nacional.