Superintendente do INSS no RS diz que greve só causou maiores prejuízos em Porto Alegre

02/06/2005 - 18h51

Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - O superintendente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio Grande do Sul, Delmar Joel Eich, disse hoje que a greve dos funcionários do órgão só causou maiores prejuízos à população na capital, Porto Alegre. "Todas as perícias médicas agendadas foram realizadas e o atendimento foi parcial nas agências da capital e em três agências da região metropolitana".

Eich explicou que, "no interior do estado, em Novo Hamburgo, Ijuí e Passo Fundo, o funcionamento e atendimento à população foi normal nas três gerências executivas. Também na gerência de Caxias do Sul, todas as agências funcionaram normalmente. Alguns servidores aderiram à greve, mas não chegou a haver prejuizos à população. A situação de atendimento foi mais prejudicada em Porto Alegre, onde foi maior a participação dos servidores na greve, principalmente no que se refere à distribuição de requerimentos para pedidos de benefícios", avalia o superintendente.

Já para o presidente do Sindicato dos Previdenciários (Sindisprev) no Rio Grande do Sul, Giuseppi Finco, "o primeiro dia de greve ocorreu como estava previsto, com 100% de adesão na capital e cerca de 90% na região metropolitana. No interior, aquelas cidades que não aderiram totalmente devem começar a greve segunda-feira".

No Rio Grande do Sul, existem 101 agências do INSS. Na manhã desta quinta-feira, muitas filas se formaram em frente dos postos. Eram pessoas que não estavam informadas sobre a greve ou que esperavam atendimento parcial. Os segurados receberam folhetos dos grevistas explicando a paralisação.