Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio – Os servidores da rede estadual de saúde confirmaram em assembléia realizada agora à noite entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de zero hora desta quinta-feira (2). A greve paralisa os hospitais Getúlio Vargas, Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Pedro II, ao Sebastião, Santa Maria, Azevedo Lima e Adão Pereira Nunes, a maioria em subúrbios do Rio. Apenas os casos de emergência serão atendidos.
Os grevistas estão reivindicando a suspensão dos contratos de trabalho com as cooperativas, a convocação de concurso público, o pagamento dos prestadores de serviço, o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), além de melhores condições de trabalho.
Na área da Previdência Social estão paralisadas as Agências da Previdência Social (AP’S) em alguns bairros e a Gerência Executiva Centro do INSS, na Rua Pedro Lessa, 36, no Castelo.
Os Postos de Atendimento Médico (PAM’s) de Bangu, na zona oeste e Irajá, no subúrbio confirmaram que vão paralisar as atividades, a partir da próxima segunda-feira, dia 6.
Os funcionários do Hospital dos Servidores do Estado (HSE) realizam amanhã (2) às 11 horas, assembléia no pátio do hospital, onde podem decidir por uma paralisação a partir de segunda-feira (6). Isso porque muitas pessoas estão com consultas marcadas para amanhã e sexta-feira (3) e prejudicaria a população.
Os servidores do Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), outro grande hospital de emergência federal e do Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá decidiram não paralisar suas atividades por enquanto.
Os funcionários da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), órgão do Ministério do Trabalho vão trabalhar normalmente.