Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio – A Procuradoria Geral do Estado entrou hoje com uma ação civil pública junto à Vara de Fazenda Pública, contra a empresa de navegação Tranship Transporte Marítimos Ltda, responsável pelo navio Alminufiyah, de bandeira egípcia, que vazou óleo, poluindo mais de quatro quilômetros da Baía de Guanabara.
De acordo com o Procurador Geral, Francesco Conte, a ação civil visa a recomposição integral dos danos causados ao meio ambiente e ainda uma indenização pelos prejuízos provocados pelo vazamento de óleo do navio. Ele explicou ainda que a ação tem um caráter punitivo, através do pedido de indenização e um cunho pedagógico, conscientizando os tripulantes sobre os danos à natureza.
O Comandante do navio, o egípcio Wasim Mohamed Fathy Soltan, de 42 anos, foi detido ontem (31) pela Polícia Federal. Ele prestou depoimento à Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), onde foi enquadrado na lei de crime ambiental e colocado em liberdade, mas se comprometendo a não deixar o país sem autorização da Justiça.