Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio – A greve dos servidores federais levou seis hospitais estaduais de emergência da cidade do Rio e da Baixada Fluminense a atenderem apenas os casos mais graves. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social do Rio (Sindsprev/RJ), cerca de 90% dos funcionários dos hospitais Pedro II, Rocha Faria, Albert Schweitzer, Carlos Chagas, Getúlio Vargas e Saracuruna (Duque de Caxias) paralisaram suas atividades hoje (2), juntamente com os servidores federais da Previdência.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, esses hospitais, juntos, atendem diariamente a cerca de cinco mil pacientes. "Os serviços de pronto-atendimento desses hospitais estão fechados e, na emergência, está sendo feita uma triagem. O que não é emergência está sendo encaminhado para os postos de saúde e para os hospitais do município", disse a diretora do Sindsprev/RJ Clara Fonseca.
A sindicalista explicou que a situação mais crítica está no Hospital Rocha Faria, em que apenas os casos envolvendo risco de vida estão sendo atendidos na emergência. A unidade, localizada na zona oeste da cidade, atende a 1,1 mil pacientes por dia.
O Sindsprev pretende ampliar a greve, na próxima segunda-feira, para as unidades estaduais da região de Niterói. Eles exigem que o governo estadual acabe com as cooperativas, que suspenda a demissão de prestadores de serviços que não quiserem aderir a cooperativas e que implante o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).