Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Penitenciária do Distrito Federal, conhecida como Papuda, tem quatro fábricas instituídas pelo programa Pintando a Liberdade, do ministério do Esporte. Implementado em 1997, o programa conta com 69 fábricas em todo o país. Com a inauguração da nova fábrica, mais de 40 presos devem ser beneficiados e cerca de 70 mil peças de roupas produzidas em seis meses.
O diretor executivo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), Adalberto Monteiro, diz que o índice de reincidência dos detentos que trabalham em programas como o Pintado a Liberdade é menor.
Leonardo de Souza – que cumpre pena de 17 anos e 6 meses na Papuda – fala que o trabalho é mesmo uma nova possibilidade."Temos uma possibilidade de trabalhar no cárcere que, às vezes, não tínhamos na rua, porque a vida era do crime. Agora, saímos daqui pelo menos com uma profissão", disse. "Vou procurar alguma fábrica para eu trabalhar, quando sair."