Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio –A maioria dos estados brasileiros teve aumento de sua produção industrial, no mês de março. No entanto, o crescimento nos três primeiros meses de 2005 ficou abaixo do apresentado no último trimestre do ano passado. Essa desaceleração da produção industrial no país foi revelada por uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (ver tabela).
| Locais |
2004
|
2005
|
|||
|
1º Tri
|
2ºTri
|
3º Tri
|
4º Tri
|
1º Tri
|
|
| Amazonas |
16,5
|
19,9
|
5,8
|
11,6
|
14,2
|
| Pará |
7,1
|
9,7
|
12,3
|
12,3
|
4,8
|
| Região Nordeste |
2,1
|
9,6
|
7,5
|
10,9
|
6,9
|
| Ceará |
2,1
|
6,5
|
20,5
|
17,0
|
5,2
|
| Pernambuco |
4,2
|
10,3
|
4,5
|
1,8
|
3,3
|
| Bahia |
7,0
|
12,4
|
5,6
|
15,5
|
3,4
|
| Minas Gerais |
2,7
|
6,5
|
9,1
|
5,4
|
7,0
|
| Espírito Santo |
2,5
|
5,5
|
3,0
|
9,6
|
4,7
|
| Rio de Janeiro |
1,0
|
2,6
|
3,2
|
2,9
|
1,0
|
| São Paulo |
8,4
|
13,3
|
16,5
|
8,8
|
5,2
|
| Paraná |
10,8
|
3,4
|
13,2
|
12,4
|
5,0
|
| Santa Catarina |
3,1
|
13,9
|
17,2
|
11,1
|
8,7
|
| Rio Grande do Sul |
4,6
|
7,8
|
10,6
|
2,6
|
-3,7
|
| Goiás |
4,3
|
5,2
|
9,4
|
14,2
|
3,4
|
| Brasil |
6,5
|
10,0
|
10,4
|
6,3
|
3,9
|
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas,Coordenação de Indústria | |||||
Comparada com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial de março cresceu em dez das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. A maior alta foi no estado de Amazonas (14,1%) e a menor foi na região Nordeste (apenas 0,5%).
Após Amazonas, os estados que obtiveram maiores altas foram Goiás (7,4%) e Espírito Santo (6,7%). Os únicos estados que tiveram queda da produção industrial foram Ceará (-0,2%), Bahia (-0,7%), Pernambuco (-1,0%) e Rio Grande do Sul (-7,1%).
Na comparação trimestral, os dados do IBGE mostram desaceleração no ritmo de produção da indústria nacional em 11 das 14 regiões pesquisadas. Apenas tiveram alta, Amazonas – onde a taxa passou de 11,6% para 14,2% do último trimestre de 2004 para o primeiro trimestre deste ano –, Minas Gerais (de 5,4% para 7%) e Pernambuco (de 1,8% para 3,3%).
