Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio - A intervenção federal na área de saúde do município do Rio de Janeiro completou dois meses. Para o Ministério da Saúde, o balanço das ações é positivo, apesar de ainda haver carência de equipamentos médicos nas quatro unidades municipais administradas pelo governo federal.
O coordenador da intervenção federal, Sérgio Côrtes, diz que a intervenção federal trouxe melhorias para as unidades, como a contratação de profissionais, a compra de medicamentos e materiais e a implantação de uma mini-central de regulação das consultas médicas.
Segundo Côrtes, os equipamentos que faltam só serão comprados depois que o ministério concluir um levantamento sobre as necessidades desses hospitais. Côrtes diz que é preciso avaliar quais são as especialidades médicas mais procuradas pela população para não haver desperdício de recursos.
"Estamos fechando a necessidade de equipamentos em todas essas unidades, baseados no seu perfil em que esses hospitais funcionarão daqui para a frente. Esse funcionamento será totalmente ligado às necessidades da população e não mais à vontade dos dirigentes. Por exemplo, se vamos ampliar a atenção em oncologia (em determinada unidade), teremos que comprar materiais específicos para oncologia", disse Côrtes. O ministério espera concluir o levantamento até o final do mês.
Sérgio Côrtes também diz que a intervenção não tem prazo para terminar, mas que o processo de devolução dos quatro hospitais - antes administrados pela prefeitura - para o governo federal já começou. As quatro unidades que continuam sob intervenção são os hospitais da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí e o Cardoso Fontes.