Chinaglia volta a defender votação em bloco da reforma tributária

29/04/2005 - 22h20

Brasília, 29/4/2005 (Agência Brasil - ABr) - O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), discutiu na noite desta sexta-feira, com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, os impasses em torno da votação da reforma tributária. O que o governo quer, segundo o parlamentar, é "atender o interesse do país e não a arrecadação do Estado".

O maior problema, acrescentou, é o interesse de alguns deputados de votar o texto de forma fatiada. "Fazer assim não é fazer a reforma tributária, que há 12 anos espera ser concluída", disse. Na tarde de terça-feira (3/5), informou, ele voltará a se reunir com o ministro Palocci, acompanhado dos líderes da base aliada, a fim de discutir estratégias para a votação do texto aprovado no Senado.

Chinaglia acrescentou que até lá manterá contatos com os líderes para discutir a questão. A base aliada, informou, concorda com acréscimo de 1% nos recursos para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas "é preciso saber de onde virão os recursos". O custo do FPM, acrescido do Fundo de Desenvolvimento Regional, totaliza R$ 3 bilhões no Orçamento Geral da União.