Daisy Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Rio - O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa (Alerj), deputado Geraldo Moreira (PSB), vai conversar na manhã de hoje (6), com os comandantes dos 15º Batalhão Polícia Militar (BPM), em Duque de Caxias, e do 24º Batalhão, em Queimados, na Baixada Fluminense.
A crise no15º BPM está sendo apontada pelas autoridades como o motivo que teria desencadeado a chacina que deixou 30 pessoas mortas. Dias antes do massacre, o comandante do Batalhão, Paulo Cezar Ferreira Lopes, prendeu oito policiais acusados de matar duas pessoas, decepando a cabeça de uma delas e a jogando no pátio do 15º BPM. A ação foi filmada por uma câmera instalada numa escola em frente ao Batalhão.
No 24º BPM, os deputados da comissão de Direitos Humanos da ALERJ , além de conversar com o comandante Mário Luiz Martins Paes, pretendem também ouvir a versão dos policiais militares apontados como participantes da chacina na Baixa Fluminense, que lá estão presos.
De acordo com o deputado Geraldo Moreira, a comissão tem a obrigação de ouvir os acusados e acompanhar toda a investigação junto às delegacias e autoridades envolvidas na elucidação do caso.
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