Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio - A Justiça decretou hoje (5), a pedido da Polícia Civil, a prisão temporária de seis policiais militares suspeitos de envolvimento com a chacina que vitimou 30 pessoas na Baixada Fluminense na última semana. Destes, quatro já estavam com mandado de prisão decretado, por solicitação da Polícia Federal e dois estavam apenas detidos administrativamente pela Polícia Militar.
O chefe da Polícia Civil fez oito pedidos, mas dois foram negados pela Justiça. Os mandados de prisão foram expedidos contra os policiais Júlio César Amaral de Paula e Carlos Jorge de Carvalho, do 20o Batalhão (Mesquita), e Fabiano Gonçalves Lopes, José Augusto Moreira Felipe, Ivonei de Souza e Maurício José da Mota Montesano, do 24º Batalhão (Queimados).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, Carlos Jorge de Carvalho está detido no Batalhão Especial Prisional, presídio específico para policiais, porque também é acusado do roubo de um carro com chassi adulterado e placa "clonada". Os outros cinco suspeitos estão presos em batalhões regulares da Polícia Militar.
Além disso, a Secretaria de Segurança Pública mantém cinco policiais presos administrativamente. Caso não se consiga na Justiça um mandado de prisão para esses outros acusados, eles terão de ser liberados amanhã, quando expira o prazo da detenção administrativa.
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