Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio - Em assembléia realizada nesta manhã os servidores municipais do Hospital da Lagoa, que está sob intervenção federal, decidiram entrar em greve a partir da zero hora desta terça-feira. Eles não receberam a parte do salário de março referente às gratificações por produtividade ou por chefia.
A suspensão do pagamento foi determinada pelo prefeito César Maia e nem a liminar obtida na Justiça pelo Ministério da Saúde conseguiu evitar que os profissionais da saúde lotados nos hospitais sob intervenção ficassem sem parte dos salários.
No Hospital da Lagoa há 890 servidores municipais, que representam dois terços do total de funcionários na unidade. Ainda nesta segunda-feira os funcionários municipais dos hospitais de Ipanema, Andaraí e Cardoso Fontes se reúnem em assembléia e também podem decidir pela greve.
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que as gratificações serão pagas em folha suplementar. Segundo a assessoria, o pagamento das gratificações referentes a março não foi incluído no salário que está sendo pago hoje porque a folha já estava fechada quando houve a determinação judicial garantindo o pagamento integral dos salários dos servidores municipais lotados nas unidades sob intervenção.