Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conclui nas próximas semanas estudo para avaliar a possibilidade de redução dos "spreads" (taxas) cobrados pela instituição em suas linhas de financiamento. O presidente do BNDES, Guido Mantega, disse hoje (15) que a preocupação do banco é reduzir o custo para o tomador de crédito, embora ele não vislumbre a possibilidade de diminuir a taxa.
Mantega disse ainda que só voltará a se pronunciar sobre a questão quando receber a conclusão do estudo. Ele destacou, entretanto, que o BNDES possui linhas de financiamento inferiores à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), como o Profarma (Programa de Financiamento à Produção de Fármacos), cuja taxa é de 6% ao ano.
O spread cobrado pelo BNDES está entre 3,5% e 4% e serve para cobrir o risco de crédito. Dessa taxa, 1,5% se destinam a risco de crédito, quando esse risco não é assumido pelos agentes financeiros privados. "De qualquer forma, o BNDES continua sendo a entidade financeira que fornece o crédito mais barato no país", diz Mantega.