Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio - O crescimento industrial de 8,3% verificado em 2004 reflete expansões generalizadas em todos os 14 parques fabris do país, envolvidos na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está divulgando nesta terça-feira.

Segundo o levantamento, a taxa de expansão mais elevada foi registrada na indústria do Amazonas: 13%, impulsionada, sobretudo, pelo ramo de material eletrônico e equipamentos de comunicações (23,6%); em seguida vem a indústria do Ceará com crescimento de 11,9% e a de São Paulo (11,8%).

Ainda com crescimentos acima dos 8,3% da média nacional figuram: Santa Catarina (11,4%); Pará (10,5%); Paraná e Bahia (ambos com 10,1%); e Goiás, cuja expansão chegou a 8,4%.

As outras regiões também acusaram crescimento, embora abaixo da média nacional. A região Nordeste como um todo cresceu 7,7%; Rio Grande do Sul (6,4%); Minas Gerais (6,0%); Espírito Santo (5,1%); Pernambuco (4,8%); e o Rio de Janeiro, o de menor expansão, apenas 2,4%.

Segundo o IBGE, o desempenho dos estados cujo crescimento ficou acima da média nacional está associado a "um conjunto de fatores: o dinamismo das suas exportações, forte presença da produção de bens duráveis e de bens de capital nas suas estruturas produtivas e articulação ao agronegócio".