Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio - Tanto a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) quanto a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) reagiram com moderação à decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) de aumentar de 16,75 para 17,25% a taxa básica de juros da economia (Selic), pela terceira vez consecutiva.
Para o presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, a alta dos juros é sim motivo de preocupação, mas não deve afetar o Natal. Segundo o empresário, apesar da preocupação para o comércio de bens e serviços fluminense, a previsão para o Natal continua sendo positiva. O setor espera aumento de 10% no faturamento, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A Firjan, por sua vez, opinou que os debates no país devem ser menos focados nas questões de curto prazo e mais para questões estruturais que permitirão a continuidade do crescimento do país. É preciso, de acordo com a entidade, priorizar ações para desatar definitivamente os nós
do investimento privado. No entendimento da entidade, deve voltar à ordem do dia a necessidade de uma reforma fiscal profunda, além de outras reformas, como a que possibilita a redução da insegurança jurídica que mantém os spreads (taxa de risco) bancários elevados.