Brasília, 21/10/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal discutirá amanhã (22), em assembléia marcada para as 19h, os próximos passos das negociações após o julgamento do dissídio da categoria. O secretário-geral do sindicato, Jair Pedro Ferreira, disse que apenas uma parte das reivindicações foi discutida na votação do dissídio: "Ainda faltam as outras 50 cláusulas, entre elas as sociais."
O julgamento do dissídio coletivo, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal concedam o reajuste salarial proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de 8,5%. Além do abono de R$ 1 mil e outros R$ 30 fixos por mês para os trabalhadores cuja renda seja de até R$ 1.500. A Justiça do Trabalho determinou ainda o pagamento de 50% dos dias parados e a compensação dos outros 50% em horas de trabalho.
Segundo Ferreira, o pagamento da cesta-alimentação extraordinária de R$ 217, pelos dois bancos, foi indeferido pelo TST, que também não julgou a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – remeteu-a para negociação entre bancários e direção do banco.