Conferência discute educação do campo

01/08/2004 - 13h01

Brasília - Começa amanhã, no Centro de Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em Luziânia (GO), a II Conferência Nacional por uma Educação do Campo. Durante cinco dias, mais de mil representantes de movimentos sociais e sindicais, órgãos públicos, entidades não-governamentais e universidades discutirão diretrizes para a educação do meio rural. Será elaborado um documento, que servirá de base para novas ações no setor.

O encontro tem o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por intermédio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Em 2003, o Programa atendeu 59 mil alunos em todo o país, em projetos para reduzir o índice de analfabetismo e elevar a escolarização de jovens e adultos incluídos na reforma agrária. Até o final de 2004, a meta é atingir 70,5 mil pessoas. Além do ensino fundamental, o Pronera oferece cursos de nível médio e cursos técnicos profissionalizantes e de nível superior.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, disse que a conferência em Luziânia é uma iniciativa da sociedade civil, comprometida com a qualidade de vida nos assentamentos.
"Nosso campo dispõe de uma própria cultura de experiências de valores e é evidente que a escolha de um processo pedagógico e a oferta de um serviço público de educação deve respeitar esses valores", afirmou. "A idéia fundamental, do ponto de vista do governo, é a de que todos os cidadãos tenham direito a uma boa escola pública, qualificada. E, portanto, essa conferência vai fortalecer este movimento tão importante para o nosso país".

As informações são do Ministério do Desenvolvimento Agrário.