Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Até sexta-feira, produtores e especialistas em agroextrativismo discutem em Brasília novos caminhos para o negócio no país. Atualmente, um dos principais projetos desenvolvidos nessa área é financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), principal organizador do evento "Semana do Meio Ambiente - Caminhos para a Sustentabilidade".
Em dez anos, cerca de 126 projetos de agroextrativismo foram financiados pelo PNUD na região do Cerrado. Cada um com apoio médio de US$ 25 mil. São priorizados os projetos de uso sustentável do bioma que envolvem, por exemplo, o cultivo de frutas e castanhas, criação de animais silvestres e produção de mel.
Para o coordenador nacional do Programa de Pequenos Projetos do PNUD, Donald Sawyer, o principal desafio agora é a comercialização dos produtos gerados no agroextrativismo. "Os produtores precisam de mais subsídios e incentivos, principalmente do governo federal", sugere Sawyer. "É preciso acabar com essa visão de que tudo ligado ao extrativismo causa dano ao meio ambiente. Existem projetos que, pelo contrário, contribuem para a conservação ambiental."