Milena Galdino
Repórter da Agência Brasil*

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil quer um "engajamento de longo prazo da comunidade internacional" para a crise política no Haiti.
"No passado do Haiti, muitas vezes houve atuações que foram de emergência. Uma vez que as situações críticas estavam ultrapassadas, a comunidade internacional ia deixando de lado o Haiti. E logo voltava a sua síndrome de país menos desenvolvido das Américas", afirmou o ministro.

O Brasil deve enviar 1.470 homens nas tropas de paz ao Haiti para substituir as forças norte-americanas que estão presentes nos países desde a queda do Jean-Bertrand Aristide. A Organização dos Estados Americanos (OEA) terá um representante civil para auxiliar na transição política do país.

Celso Amorim afirma que a vontade brasileira é que não haja "apenas o engajamento de segurança, que pode ser importante na transição, mas o engajamento para a verdadeira reconstrução e desenvolvimento do Haiti".

* Colaborou Artur Cavalcante