Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Embora tenha manifestado ao governo federal, através do secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, o pedido da governadora Rosinha Matheus para que o governo federal envie 4 mil homens da elite das Forças Armadas para atuar em áreas de conflito e violência no estado, o secretário de Segurança Publica Antônio Garotinho se disse contrário à decisão.
"Eu compreendo que esse não é o melhor caminho. Isso já foi feito antes no passado e os resultados não foram bons. Mas há um oferecimento por parte do governo federal e apoio não se recusa. A governadora Rosinha aceita o oferecimento do governo federal para que tenhamos um apoio das forças federais dentro de um plano que já havia sido elaborado pelo próprio governo estadual".
Segundo Garotinho, no entanto, esta ajuda seria temporária: "Somente até o final do ano quando o estado terá concluído o processo de seleção e treinamento de 4 mil novos policiais militares. Enquanto eles não vão para as ruas, as Forças Armadas dariam um auxílio para manter a ordem".
Garotinho, no entanto, só quer militares de tropas qualificadas, como pára-quedistas, fuzileiros navais e integrantes das forças especiais. "Eles patrulhariam áreas previamente selecionadas pelo estado", como os complexos do Alemão, São Carlos e Maré; os morros do Boréu, Mangueira e Dendê; e as favelas do Jacarezinho e da Metral, esta última na Zona Oeste da cidade.