São Luís - Durante o ano de 2003, o Banco do Nordeste do Brasil injetou na economia maranhense recursos da ordem de R$ 112,2 milhões, correspondentes a mais do dobro aplicado no ano anterior, R$ 55,2 milhões. O BNB anunciou também que pretende abrir mais 12 agências em sua área básica, sendo uma na cidade de Pinheiro, na baixada maranhense.
As novas unidades já tiveram autorização do Banco Central e, segundo o BNB, vão propiciar ao banco uma ação mais efetiva, principalmente no incremento da agricultura da região ocidental maranhense.
No estado, o BNB conta hoje com 14 agências em funcionamento. Elas ficam situadas nos municípios de Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Caxias, Chapadinha, Codó, Imperatriz, São Luís, Pedreiras, Presidente Dutra, Santa Inês e Zé Doca. Há ainda outras 43 agências de desenvolvimento, que atendem a mais de 79 mil clientes em 217 municípios do Estado.
No Estado do Maranhão, segundo o BNB, sua principal atuação é na distribuição de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), para apoio e incentivo aos setores produtivos locais com financiamentos a longo prazo.
Os agricultores que solicitaram linha de crédito junto ao Banco do Nordeste do Brasil, desde o ano passado, já estão recebendo cheques que variam de R$ 840 a R$ 1.200 por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). São 111 trabalhadores beneficiados com o programa nos municípios de Santa Helena e Turilândia, divididos em 37 grupos - cada um deles formado por três pessoas.
Quem solicitou ajuda de crédito para o plantio de mandioca receberá R$ 3.600, sendo R$ 1.200 para cada agricultor. Já para o incentivo de plantio de arroz, são destinados R$ 2.520. Nesse caso, cada agricultor recebe R$ 840.
(Silva Diniz)
Os agricultores que estão inadimplentes com o Banco do Nordeste estão sendo convocados para renegociarem suas dívidas junto à instituição. No ano de 2003, o BNB aplicou R$ 91,6 milhões do FNE no Estado, constituindo o terceiro maior volume de aplicação do FNE de toda a área de atuação.
Destacam-se ainda as aplicações aos microempreendedores do setor informal, no âmbito do programa de microcrédito CrediAmigo, que tiveram expansão de 42% no Maranhão durante o ano de 2003, totalizando investimentos de R$ 52,9 milhões. Nas contratações destinadas ao setor de agricultura familiar, por meio do Pronaf, a expansão foi da ordem de 59% no ano passado, e, em relação ao ano de 2002, no montante de R$ 38,4 milhões.
