Parcerias em programas sociais facilitam acesso à saúde e à educação, diz secretário

04/03/2004 - 8h11

Rosamélia de Abreu
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A integração do programa Bolsa Família com outras políticas sociais do Governo – como capacitação profissional, habitação, microcrédito, saúde, erradicação do analfabetismo, educação e geração de emprego e renda – permitirá às famílias sair da situação de pobreza no médio prazo. Segundo André Teixeira, secretário nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, "a transferência de renda leva um alívio imediato, além de estimular a presença de crianças nas escolas e a ida de gestantes aos postos de saúde", explica.

O governo federal está estabelecendo parcerias com os governos estaduais e municipais para aumentar o valor pago pelo Bolsa Família. De acordo com o André Teixeira, os governos de Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal já estão integrando seus programas de transferência de renda e pagando valores acima de R$ 95. Para o secretário, essa parceria é inovadora: "A integração entre os governos Federal, estaduais e municipais é bastante nova na política social brasileira e vai permitir um enfrentamento radical da pobreza."

Atualmente, informou Teixeira, o Bolsa Escola atende, com um valor médio de R$ 72, 3 milhões 615 mil 596 famílias em todo o País. Até julho, o programa será ampliado para atingir 50% da população carente das capitais, beneficiando mais 900 mil famílias. Para o segundo semestre de 2004, mais 2 milhões de famílias, que atualmente recebem apenas o Bolsa Escola, portanto têm um benefício de R$ 24, vão migrar para o Bolsa Família. E até o final de 2006, a meta do programa é atender 11,4 milhões de famílias em todo o país.