Rio, 5/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - O sonho da casa própria pode estar mais perto para quem ganha até cinco salários mínimos e mora no município do Rio de Janeiro. Um convênio assinado hoje pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, o prefeito da cidade, César Maia, e representantes de seis construtoras, no valor de R$ 51,4 milhões, garante a construção de 1.876 casas populares nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, na zona oeste, e Pavuna e Anchieta.
Cada unidade, de 47 metros quadrados, terá sala, dois quartos, cozinha e banheiro e vai custar cerca de R$ 26 mil. Os imóveis serão financiados por meio do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), em que o morador paga um aluguel em torno de R$ 200,00 durante 15 anos e no final deste prazo passa a ser dono.
Segundo o prefeito César Maia, as obras serão iniciadas ainda neste ano e deverão estar concluídas em um ano e meio. "Já estamos selecionando os candidatos a serem beneficiados neste programa, que permite que pessoas de baixa renda tenham acesso a um imóvel de boa qualidade", acrescentou.
O presidente da Caixa informou que, atendendo a uma determinação do Ministério das Cidades, 67% dos recursos para habitação da Caixa foram destinados este ano à construção de imóveis para a população de baixa renda.
"Acreditamos que esta proporção será mantida no ano que vem, quando o orçamento da Caixa para habitação e saneamento será de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões", adiantou Mattoso.
Mattoso também assinou com o prefeito César Maia contratos no valor de R$ 2,2 milhões para obras de restauração em seis prédios antigos no centro da cidade incluídos no Programa de Revitalização de Sítios Históricos.
Pela manhã, Mattoso e o prefeito César Maia entregaram 180 casas populares em Campo Grande, na zona oeste da cidade. O empreendimento, do Programa de Arrendamento Familiar (PAR), custou R$ 5,3 milhões e vai beneficiar 720 pessoas.