Brasília, 3/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - Representantes de sindicatos da área de saúde, da Frente Nacional de Prefeitos, parlamentares e estudantes de medicina, enfermagem e psicologia, foram ao Ministério da Saúde nesta quarta-feira hipotecar apoio ao ministro Humberto Costa. O grupo disse que o ministro não deve sair do ministério nem atender as pressões de grupos poderosos que têm seus interesses contrariados. E citaram como as indústrias de cigarros, bebidas alcoólicas, multinacionais de medicamentos, laboratórios de remédios contra aids e outros nichos de corrupção.
O ministro Humberto Costa lembrou a determinação de presidente da República de que ministro não foi escolhido para ficar resolvendo brigas de grupos, mas para mudar a saúde da população. "O presidente sabe claramente que nós ao longo da aplicação dessa política temos contrariado interesses, alguns deles muito grandes. Mas o presidente me afirmou, aliás nem precisava fazê-lo, de que nós temos que dar continuidade a essa política, doa a quem doer, porque esse é o desejo do presidente e que nós queremos mudar o Brasil e mudar a saúde. E para mudar a saúde, naturalmente enfretamentos acontecem", afirmou Humberto Costa.
Segundo o ministro, no Ministério da Saúde não há nenhum tipo de ação, de projeto, de programa ou de proposta que não seja transparente. "Todas as ações são levadas ao conhecimento da sociedade".