BNDES aprova financiamento para expansão da Companhia Siderúrgica de Tubarão

03/09/2003 - 9h48

Brasília, 3/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A diretoria do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento no valor de R$ 144 milhões para a expansão da capacidade produtiva da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). A empresa está investindo R$ 403 milhões na construção de uma central termoelétrica na usina de Serra (ES) e no aumento da capacidade de produção anual de placas de aço. A termoelétrica permitirá que a empresa se mantenha auto-suficiente em energia elétrica. A conclusão do projeto está prevista para julho de 2004.

A capacidade produtiva da CST passará das atuais 4,7 milhões de toneladas/ano para 5 milhões de toneladas/ano, aumentando as exportações da empresa que já é líder mundial neste mercado. Com esse aumento na produção, estima-se que o consumo de energia elétrica atinja aproximadamente 218 MW. Atualmente a empresa tem capacidade de geração de 191 MW em três centrais termoelétricas e uma turbina de topo de alto-forno.

Para aumentar a capacidade de produção de placas de aço, a empresa realizará melhorias operacionais a partir da eliminação de gargalos no processo produtivo. Entre estas ações estão: injeção de finos de carvão (PCI), aumentando a produção do alto-forno 1; sistema de carga e separação de pó, utilizado na alimentação de coque no alto-forno; estação de injeção de cálcio silício, que permitirá a produção de aços da classe API (utilizados na indústria de petróleo e gás) no fluxo da produção de aço; e, reforma dos três regeneradores que atendem o alto-forno 1.

A CST é uma empresa aberta, cujo controle é compartilhado entre a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), a Arcelor, a Acesita e acionistas japoneses liderados pela Kawasaki Steel.

As informações são do BNDES.