Brasília - Começa daqui a pouco, no gramado central da Esplanada dos Ministérios, o ato público que será o fecho da "Marcha das Margaridas: 2003 razões para marchar". Elas andaram seis quilômetros, do Parque da Cidade até a frente do Congresso Nacional, para esta concentração na qual vão apresentar reivindicações referentes à reforma agrária, saúde, salário mínimo e o fim da violência no campo.

O ato foi planejado durante dois anos por cinco mil sindicatos do país, coordenados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). As mulheres do campo também estão aproveitando a manifestação para protestar contra a impunidade dos responsáveis por crimes no meio rural. Um deles foi o assassinato da líder sindicalista Margarida Alves, ocorrido há 20 anos em Alagoa Grande, na Paraíba. De acordo com os manifestantes, até hoje, os assassinos não foram punidos.