Brasília, 3/12/2002 (Agência Brasil - ABr) - Fazer um mapeamento das áreas onde as taxas de contaminação ambiental possam expor a população à gravíssimos problemas de saúde foi a principal meta estabelecida no Seminário de Vigilância Ambiental em Saúde, que terminou hoje no Kubitscheck Plaza.
No encontro, organizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), foram avaliadas normas sobre a qualidade da água, do ar e dos solos, para a elaboração de um estudo bem fundamentado, capaz de melhorar a vida das pessoas que moram próximas às áreas contaminadas.
"A idéia é fazer uma classificação do risco das populações dessas áreas", afirmou o coordenador Geral de Vigilância Ambiental em Saúde, Guilherme Franco Netto, usando como ilustração uma região do Distrito Federal, próxima ao posto Brasuca, perto de Sobradinho, que apresenta elevado índice de intoxicação do solo.
Segundo o coordenador, a Funasa que já está monitorando essas áreas, implantará, junto aos governos estaduais, mecanismos de controle, que vão desde a retirada de famílias das áreas afetadas, até o uso de equipamentos de proteção.
Participaram do seminário, representantes de 27 estados responsáveis pela vigilância ambiental de saúde, representantes das coordenações regionais da Funasa, do Ministério do Meio Ambiente e da Saúde, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e de várias universidades do país.