Campo Grande, 3/12/2002 (Agência Brasil - ABr) - O governador José Orcírio Miranda dos Santos recebeu no final da tarde de ontem, um grupo de engenheiros agrônomos que trouxe uma pauta de reivindicações a respeito do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), o custeio agrícola e o incentivo à agricultura familiar. Os engenheiros, prestadores de serviço de consultoria e assessoria empresarial nas atividades de agronomia, meio-ambiente, turismo e agroindústria, foram intermediados pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Ary Rigo (PDT).

Na opinião dos agrônomos, Mato Grosso do Sul vem sendo prejudicado em relação aos valores previstos nas cartas-consulta e os efetivamente liberados. Um deles, Wilson Gonçalves explicou que, dos cerca de R$ 831 milhões previstos em cartas consultas de 2001, aproximadamente R$ 238,5 milhões foram aprovados, enquanto que, em 2002, dos R$ 600 milhões previstos nas cartas, foram liberados, efetivamente, R$ 215 milhões. "Os recursos não utilizados voltaram ao caixa do fundo para reaplicação em outros Estados do Centro-Oeste. Goiás e Mato Grosso liberaram, em 2001, respectivamente R$ 360 milhões e R$ 350,6 milhões.