06/12/2010 - 18h39

Poupança tem mais depósitos do que retiradas há 19 meses

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As cadernetas de poupança registraram depósitos de R$ 101,337 bilhões no mês de novembro, enquanto as retiradas somaram R$ 97,321 bilhões, deixando saldo de R$ 4,016 bilhões. Os números foram divulgados hoje (6) pelo Banco Central, e mostram que a poupança tradicional contabiliza captações líquidas há 19 meses. No ano, a captação líquida das cadernetas de poupança soma R$ 28,306 bilhões.

Os rendimentos creditados sobre o estoque de cadernetas de poupança somaram R$ 1,897 bilhão no mês passado. Isso, somado à captação líquida, elevou o total de depósitos para R$ 370,514 bilhões – R$ 293,560 bilhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 76,951 bilhões na Poupança Rural. Tem ainda um residual de R$ 3,196 milhões de poupança vinculada, que não existe mais.

Com números um pouco mais defasados, a Caixa Econômica Federal também informou nesta segunda-feira o balanço da poupança depositada na instituição até final de outubro. Ressalta que detinha R$ 124,3 bilhões dos depósitos totais em poupança, correspondentes a pouco mais de 34% do mercado, e a captação líquida das cadernetas da Caixa somou R$ 9,8 bilhões, ou mais de um terço da captação divulgada pelo BC.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

06/12/2010 - 18h35

Julgamentos sobre cobrança de assinatura básica de telefone são suspensos

 

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As ações relativas à cobrança de assinatura básica de telefonia fixa estão suspensas. Foi o que decidiu, em caráter liminar, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), até o posicionamento definitivo da corte. O ministro analisou reclamação da Telecomunicações de São Paulo (Telesp) contra decisão da Justiça de São Paulo a favor de uma consumidora que não concordou com a cobrança da tarifa.

A Telesp afirmou que a decisão da Justiça paulista estava em desacordo com entendimentos anteriores do STJ e que, caso produzisse efeitos, a empresa teria que tratar de forma diferente os usuários que se encontram em um mesmo patamar jurídico. Segundo a Telesp, isso ameaçaria a segurança jurídica de outros contratos firmados pela empresa.

O ministro determinou que a decisão liminar seja comunicada aos presidentes dos tribunais de Justiça e aos corregedores-gerais de Justiça de todos os estados e do Distrito Federal. A consumidora envolvida foi notificada a se manifestar sobre o pedido no prazo de cinco dias, e os demais interessados na ação no prazo de 30 dias a partir da publicação do edital no Diário da Justiça. Depois de prestadas as informações, o processo será remetido ao Ministério Público Federal para produzir um parecer.

 

 

Edição: Aécio Amado
 

06/12/2010 - 18h19

Lula diz que vaga no Supremo e novos caças devem ser decisões de Dilma

Da Agência Brasil

Brasília – A um mês de deixar o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende resolver o impasse da extradição do italiano Cesare Battisti, mas deve deixar para a presidenta eleita Dilma Rousseff decisões que ainda estão pendentes, entre elas a indicação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Em entrevista à TV Brasil, Lula disse hoje (6) que fará o que puder para facilitar o primeiro ano do governo Dilma, mas que está ouvindo a presidenta eleita sobre assuntos que dizem respeito aos dois mandatos. Segundo Lula, a decisão sobre a extradição de Battisti depende apenas do parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que ele espera receber ainda neste mês.

“Esse é um assunto em que tanto eu posso tomar uma decisão agora ou deixar para a presidenta tomar. Eu preferiria tomar agora. Se o parecer estiver pronto, decido agora, para não deixar esse assunto, que é sempre amargo. Tem gente que quer que o Battisti fique, tem gente que quer que ele vá embora. Não quero deixar nenhuma confusão para a nova presidenta”.

A indicação de um novo ministro para o STF, para ocupar a vaga deixada pelo ex-ministro Eros Grau, deve ficar para Dilma. Lula disse que preferiu esperar as eleições e que ainda vai conversar com Dilma sobre a indicação. Segundo o presidente, “não há muita pressa” em decidir o novo nome, porque o tribunal entrará em recesso nos próximos dias e só voltará aos trabalhos em fevereiro de 2011.

A decisão sobre a compra de aviões de combate para a FAB também ficará para a presidenta eleita. “É uma dívida muito grande, é uma dívida de longo prazo para o Brasil.  Eu poderia assinar e fazer um acordo com a França, mas não vou fazer”. A decisão sobre os caças franceses ainda depende de parecer do Conselho Nacional de Defesa, segundo Lula.

O presidente disse que a FAB também será consultada sobre outra compra, a de um novo avião presidencial. Lula disse que não vê “nenhum problema” em comprar uma nova aeronave e lembrou que, apesar das críticas, o avião comprado em seu primeiro mandato ajudou o Brasil a fortalecer a política externa porque possibilitou mais viagens internacionais.

“Acho que o Brasil precisa de um avião melhor. Se vai comprar agora ou não, acho que é uma coisa que a Dilma vai decidir. Eu não teria nenhum problema em comprar [ainda neste governo]”.

O presidente também adiantou que vai sugerir para Dilma uma nova legislação para o marco de telecomunicações do Brasil. Ele disse que a presidenta eleita terá o desafio de representar as mulheres no poder e falou sobre a despedida do governo após dois mandatos. “Vou sair consciente de que cumpri o meu dever, de que fizemos muitas coisas e ainda temos muitas a fazer, mas consciente de que o Brasil melhorou muito nesses últimos oito anos”.

A primeira parte da entrevista exclusiva do presidente Lula à TV Brasil vai ao ar hoje (6) no telejornal Repórter Brasil, a partir das 21h.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

06/12/2010 - 18h14

Série sobre lixão de Paracambi dá à Rádio Nacional do Rio prêmio de reportagem

Da Agência Brasil

São Paulo - A repórter da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Isabela Vieira, conquistou o primeiro lugar no 15º Prêmio Abrelpe de Reportagem, na categoria radiojornalismo. O anúncio foi feito hoje (6), pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), na capital paulista.

A repórter, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, venceu com uma série de reportagens sobre os impactos socioambientais do lixão que funcionava no município de Paracambi, a 70 quilômetros da capital fluminense.

Na categoria telejornalismo, o prêmio principal foi entregue à jornalista Simone Pio, da Rede Minas de Televisão, com a série Cuidando do Lixo.

Edição: Vinicius Doria

06/12/2010 - 17h47

Dilma e Jobim discutem atuação das Forças Armadas nas comunidades dominadas pelo tráfico no Rio

 

Luciana Lima

Repórter da Agência Brasil

Brasília – A atuação das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas em comunidades populares do Rio de Janeiro foi o tema, segundo interlocutores da presidenta eleita, da reunião de três horas de Dilma Rousseff com o ministro da Defesa, Defesa Nelson Jobim, hoje (6) na Granja do Torto.

As tropas do Exército estão no Complexo do Alemão, região que engloba 18 comunidades que foram ocupadas na semana passada pela polícia em uma grande operação contra o tráfico de drogas na região.

Além disso, os dois também teriam conversado sobre a permanência de Jobim no comando da Defesa. Ele é cotado para permanecer no cargo, no entanto, seu nome não tem o endosso de seu partido, o PMDB. De acordo com o presidente do partido, o vice-presidente eleito Michel Temer, Jobim, se ficar, fará parte da cota pessoal de Dilma Rousseff.

Pela manhã, Dilma recebeu o presidente do PT, José Eduardo Dutra e dois de seus futuros ministros Gilberto Carvalho, já confirmado para a Secretaria-Geral da Presidência da República, e Antonio Palocci, confirmado para a Casa Civil.

 

Edição: Aécio Amado

06/12/2010 - 17h07

Venda de veículos no mercado interno vai continuar em alta em 2011, prevê Anfavea

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A indústria automobilística brasileira espera manter as vendas de veículos aquecidas em 2011, mas prevê um ritmo de crescimento menor que o dos últimos anos. A projeção inicial é de aumento de 5,2% nas vendas, com 3,63 milhões de unidades, ante 3,45 milhões estimados para 2010. Se o número se confirmar, representará alta de 9,8% em um ano, recorde pelo quinto ano consecutivo.

Em novembro, o número de veículos novos licenciados superou em 8,3% o de outubro, com um total de 328.473 unidades. Sobre novembro do ano passado, houve um incremento de 30,5%. No acumulado de janeiro a novembro, a alta é de 10%.

Os dados foram anunciados hoje (6) pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. Ele explicou que a expansão constatada em novembro se deve ao fato de que, em novembro do ano passado, muitos consumidores adiaram as compras para dezembro na expectativa de melhores condições de negócio por causa da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Para 2011, o executivo acena com a possibilidade de crescimento do Produto Interno Bruto (soma das riquezas geradas no país) entre 4% e 5% e manutenção da estabilidade econômica, do crédito e da evolução da renda dos trabalhadores. Na avaliação dele, o aperto da liquidez, anunciado na semana passada pelo Banco Central e que retirou do mercado R$ 61 bilhões, não afetará de forma significativa o desempenho das vendas do setor no mercado doméstico.

“É apenas ajuste de efeito transitório para conter uma bolha de consumo”, ponderou Belini, prevendo demanda mais modesta entre janeiro e março, porém, de acordo com o fluxo tradicional que se verifica nessa época do ano. Pela análise que fez, haverá maior concorrência entre as instituições financeiras, que terão de se adequar para obter maior captação.

Ele observou que o Brasil tem hoje “uma nova pirâmide social, com 35 milhões de pessoas que passaram das classes D e E para para a classe C, o que faz o mercado mais robusto”. No entanto manifestou a preocupação com a crescente participação dos importados no segmento automobilístico. Ele estima que as importações deverão abocanhar cerca de 20% do mercado. “Estou vendo crescer mais as importações do que as exportações e precisamos melhorar nossa competitividade para vender mais lá fora também”.

Para Marcelo Cioffi, diretor da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), a análise da Anfavea é correta. Ele observou que o país ocupa a quarta posição em vendas, mas está em sexto lugar no ranking mundial de produção. “A gente tem que olhar os nossos concorrentes porque todos os países emergentes vão produzir muito e todos têm a aspiração de ser exportadores, não só para o Brasil, mas para o resto do mundo ”, disse ele.

A previsão da Anfavea é de queda no número de unidades exportadas em 2011 da ordem de 5%, com 485 mil veículos. Se a previsão se confirmar, será o sexto ano seguido de queda no volume físico. A receita com exportações, no entanto, deve crescer 2,3%, passando de US$ 12,8 bilhões em 2010 para US$ 13,1 bilhões no ano que vem. A produção, por sua vez, deve aumentar 1,1% e atingir 3,68 milhões de unidades. Para este ano, a projeção é de 3,64 milhões de veículos (14,4% a mais do que em 2009).

Edição: Vinicius Doria

06/12/2010 - 17h05

Reunião entre Irã e P5+1 sobre programa nuclear acontece em clima de "desconfiança"

Da BBC Brasil

Brasília -  Representantes do Irã e do P5+1  - grupo que reúne os cinco países que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e mais a Alemanha - deverão continuar discutindo o programa nuclear iraniano até a próxima quinta-feira (8). As negociações começaram hoje (6), em Genebra, na Suíça.

O mais importante negociador do programa nuclear iraniano, Saeed Jalili, se encontrou com a chefe de Política Exterior da União Europeia, Catherine Ashton, e autoridades de Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha.  Analistas já antecipam que o melhor resultado que se pode esperar é apenas um acordo para a realização de mais reuniões.

As negociações destes dois dias serão "construtivas e abrangentes", mas os envolvidos admitem que há falta de confiança de ambos os lados. Durante a primeira parte da reunião de hoje, a delegação iraniana discutiu os ataques ocorridos há duas semanas em Teerã contra dois cientistas nucleares iranianos. O governo do Irã acusou agências secretas do Ocidente de realizar os ataques. Ashton, por sua vez, condenou os episódios.

A última reunião em Genebra ocorreu em outubro de 2009 e parecia ter chegado a um acordo em que o Irã iria exportar urânio com baixo grau de enriquecimento para ser processado em outro país. Mas, depois disso, o Irã introduziu novas condições e o acordo fracassou.  Os Estados Unidos e seus aliados acusam o Irã de tentar produzir armas nucleares, o que o país nega. O governo iraniano alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, para uso civil.
 
A reunião de hoje também ocorre um dia depois de o Irã ter anunciado que enviou seu primeiro lote de urânio produzido no país a uma usina, que poderá deixá-lo pronto para enriquecimento. O urânio enriquecido pode ser usado como combustível em reatores para a geração de energia ou utilizado para a fabricação de armamentos nucleares. Acreditava-se que o Irã tinha pouco estoque de urânio concentrado, originalmente importado da África do Sul nos anos 1970.

O envio do primeiro lote foi comunicado pelo chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi. Hoje, Salehi também comentou a reunião em Genebra na televisão estatal iraniana e afirmou que as negociações visam a beneficiar outros países, e não o Irã. "Queremos criar uma solução diplomática para sair do impasse político para aqueles que nos pressionaram", afirmou.

A ONU já aplicou várias rodadas sucessivas de sanções contra o Irã depois de o país não cumprir com as resoluções do Conselho de Segurança, ordenando a suspensão do enriquecimento de urânio. O Conselho de Segurança afirma que, até que as intenções pacíficas do Irã possam ser comprovadas, o país deveria interromper o enriquecimento e outras atividades nucleares.
O Irã diz que, como signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, tem o direito de enriquecer urânio para a produção de energia para uso civil.

06/12/2010 - 16h48

Dias quer PSDB com posição conjunta sobre denúncias de irregularidades nas emendas orçamentárias

 

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), vai propor à bancada do partido que adote uma posição conjunta sobre as denúncias de irregularidades praticadas por parlamentares com recursos de emendas orçamentárias. Entre os envolvidos estariam, inclusive, o atual relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, Gim Argello (PTB-DF). A bancada de senadores do PSDB reúne-se, amanhã (7), para avaliar a pauta da Casa e tratar de assuntos que porventura sejam levantados.

Álvaro Dias, entretanto, é cético quanto à possibilidade de medidas mais contundentes para investigar as denúncias publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo de que parlamentares usaram empresas fantasmas para desviar recursos orçamentários. "O Conselho de Ética [do Senado] está praticamente dissolvido e não há um corregedor [nomeado após a morte do senador petebista Romeu Tuma]". Segundo ele, no Conselho de Ética, praticamente todos os parlamentares que representavam seus partidos renunciaram.

A ideia de Dias é propor que o PSDB instigue o Tribunal de Contas da União (TCU) a investigar em profundidade as denúncias feitas e o envolvimento de deputados e senadores. O peessedebista disse, ainda, que há tempos o seu partido adotou a tese de extinção da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

No lugar do colegiado, o vice-líder afirmou que o Projeto de Lei do Orçamento tramitaria em comissões técnicas e teria uma comissão exclusiva para sistematizar o projeto final a ser votado pelo Congresso. "[No início dos anos 90] teve a CPI [comissão parlamentar de inquérito] que investigou desvios de recursos do Orçamento e de lá para cá já se passou um bom tempo e percebemos que a Comissão de Orçamento não mudou", disse Álvaro Dias.

 

 

Edição: Aécio Amado

06/12/2010 - 16h43

Para investir mais, produtores de algodão pedem ao governo garantia de preço mínimo

Da Agência Brasil

Brasília - Os produtores de algodão defenderam hoje (6) em Brasília uma nova política governamental de garantia de preço mínimo. A justificativa apresentada pelo novo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Sérgio De Marco, é que o setor é o segundo maior gerador de empregos do país, depois da construção civil, e "pode garantir, em muitos momentos, na flutuação de mercado, mais rentabilidade que a própria soja".

A sugestão do representante do setor é que o governo ofereça um novo instrumento de garantia para as vendas futuras. "O governo sempre apoiou os cotonicultores", reconheceu De Marco, apontando que o ideal seria uma intervenção oficial nesse setor, em caso de necessidade, de acordo com a situação de mercado.

Para o presidente da Abrapa, só a garantia de sustentabilidade pode estimular o produtor a investir mais. O setor tem o custo de produção mais alto do agronegócio, equipamentos e usinas de beneficiamento envolvem custos muito elevados e, além disso, precisa trabalhar com previsibilidade e segurança para fechar negócios antecipadamente.

No momento, os produtores querem aumentar a área plantada, a fim de superar os prejuízos que tiveram em anos anteriores. "Se [os cotonicultores] tiverem apoio do governo, não vão se arrepender", disse De Marco.

O Brasil é o quarto maior exportador de algodão do mundo e o quinto maior produtor mundial. A cadeia produtiva do algodão gera no país entre 50 mil e 60 mil empregos no setor primário; 1,7 milhão de empregos diretos na indústria e 30 milhões de ocupações indiretas, de acordo com dados da Abrapa.

Da safra deste ano, prevista em 1,8 milhão de toneladas, cerca de 1,1 milhão de toneladas foram vendidos com antecedência e, segundo o presidente da Abrapa, é provável que mais da metade da produção atenda ao mercado interno.

Edição: Vinicius Doria

06/12/2010 - 16h42

Cancelamentos e atrasos nos aeroportos do Rio de Janeiro diminuem durante a tarde

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Após tumultos na manhã de hoje (6) nos aeroportos Santos Dumont e Internacional Antônio Carlos Jobim, na capital fluminense, por conta dos atrasos e cancelamentos de voos, os passageiros tiveram um pouco de tranquilidade na tarde.

De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no Santos Dumont foram registradas 97 chegadas com 19 cancelamentos e 28 atrasos, e 105 partidas com 17 cancelamentos e 44 atrasos.

Segundo a Infraero, os atrasos desta segunda-feira foram ocasionados pela chuva no estado de São Paulo e na Região Sul do país. Em boa parte da manhã, o Santos Dumont operou com auxílio de aparelhos devido à baixa visibilidade.

No aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, a Infraero havia informado que entre as partidas programadas na madrugada de ontem e às 13h de hoje, foram quatro cancelamentos e 34 atrasos de mais de meia hora. No período da tarde, apenas duas partidas haviam sido canceladas e um voo estava atrasado.

Em todo o país, a companhia aérea Azul é a que enfrenta mais problemas. Até as 14h, mais de 40% dos voos da empresa tiveram atrasos superiores a meia hora. A TAM registrou atrasos em 31% dos voos.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

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