22/02/2002 - 19h21

Quintão diz que Forças Armadas estão alertas

Brasília, 22 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Defesa Geraldo Qintão, ao desembarcar na Base Aérea depois uma viagem de serviço ao Canadá, informou que as Forças Armadas - Marinha, Exército e Aeronáutica -, cada qual dentro de sua competência, estão acompanhando, com atenção, os acontecimentos na Colômbia. O Exército mantém seus pelotões alertas e continua patrulhando a área de fronteira, dispondo, naquela região, de forças com grande mobilidade.

Esclareceu o ministro Geraldo Quintão que a região onde se realizam os combates está situada a cerca de 1000 kms da fronteira, sendo a zona de floresta densa, de ambos os lados. O ministro da Defesa, no intuito de apaziguar a população brasileira, adiantou que os setores de inteligência do Ministério da Defesa e dos comandos militares têm mantido um constante e eficiente monitoramento da área.

22/02/2002 - 19h11

Decreto acaba com restrições à empresa aérea afegã

Brasília, 22 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da República em exercício, Marco Maciel, assinou hoje decreto que dispõe sobre as responsabilidades civis da União perante terceiros na hipótese de ocorrência de danos a bens e pessoas no solo, provocados por atentados terroristas ou por atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras no Brasil ou no exterior.
Marco Maciel também assinou decreto que dispõe sobre o fim das restrições, no território nacional, à Ariana Afgan Airlines, nos termos da Resolução 1388 (2002) do Conselho de Segurança da ONU, que considera que a empresa não é mais propriedade do Talibã, não é mais operada pelo Talibã e que seus bens e recursos financeiros não são controlados direta ou indiretamente pelo Talibã. A partir da publicação deste decreto fica terminada a proibição à abertura e funcionamento de escritórios da Ariana Afghan Airlines no Brasil, bem como não mais se aplicam as restrições de trânsito de aeronaves daquela empresa no território nacional.

22/02/2002 - 19h05

Barjas Negri anuncia mobilização contra dengue no Rio

Rio, 22 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Saúde, Barjas Negri, anunciou hoje, na sede do Comando Militar do Leste, a realização de um trabalho conjunto e mais concentrado de combate ao mosquito transmissor da dengue. A ação mobilizará o Ministério da Saúde, a Secretaria estadual e todas as prefeituras do Rio, além da Secretaria de Serviços Públicos, a partir do dia 9 de março.

Segundo Negri, em 15 dias, deverão estar mobilizadas mais de 17 mil pessoas, incluindo homens do Corpo de Bombeiros, agentes da Fundação Nacional de Saúde, agentes sanitários de comunidades carentes e pelo menos 1.300 militares do Exército e da Marinha.

O ministro negou que haja intervenção no estado para o controle da dengue. Ele disse que a auditoria que vem sendo realizada pelo Governo visa somente a administração dos recursos que são repassados para a esfera estadual.

Negri adiantou que na próxima segunda-feira estarão reunidos no Rio todos os secretários municipais de Saúde do estado, para definir tarefas como a realização de uma campanha publicitária de alerta à sociedade sobre a doença.

22/02/2002 - 19h01

Comércio do Rio vende abaixo do esperado em janeiro

Rio, 22 (Agência Brasil – Abr) – O comércio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro começou o ano de 2002 como terminou 2001: vendendo abaixo do esperado. Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Fecomércio-RJ indicam que , em janeiro, 51,12% dos 720 estabelecimentos de 18 ramos comerciais investigados venderam ou faturaram abaixo do esperado e apenas 15,41% tiveram resultado acima do previsto.

Segundo a pesquisa Opinião do Comércio de Bens e Serviços no mês, foi apurado saldo negativo de 35,71 pontos percentuais (diferença entre os 51,12% que venderam/faturaram abaixo do esperado e os 15,41% que tiveram resultado acima do previsto). Esse resultado foi pior do que o registrado em dezembro, quando o saldo ficou negativo em 20,19 pontos percentuais.

"Com o relaxamento das cotas de consumo e o aumento nas tarifas de energia elétrica, associadas à proximidade do verão e às matrículas escolares, o consumidor passou a gastar mais. Assim, sobrou menos dinheiro para compras", explica o diretor do Instituto Fecomércio-RJ, Luiz Roberto Cunha."

Foram entrevistados comerciantes dos setores de Supermercados, Açougues, Óticas, Material de Construção, Roupas, Sapatos, Drogarias, CDs, Magazines, Eletrodomésticos. Veículos, Foto, Lavanderias, Cabeleireiros, Diversão, Hotelaria, Papelaria e Joalheria.

Em janeiro, a grande maioria dos setores pesquisados apresentou resultado abaixo do esperado nas vendas e/ou faturamento, sendo que os piores desempenhos foram registrados em Joalherias, com saldo negativo de 83,33 pontos percentuais; Açougues, com saldo negativo de 69,57 pontos percentuais; e CDs, com -66,67 pontos percentuais. Nesses dois ramos, nenhum gerente informou que as vendas superaram as previsões. Somente dois setores apresentaram resultado favorável no mês: Veículos e Drogarias, com saldos positivos de, respectivamente, 21,74 pontos percentuais e 13,79 pontos percentuais. (Nielmar de Oliveira)

22/02/2002 - 18h59

Comércio de bens e serviços continua pessimista em relação às vendas em fevereiro

Rio, 22 (Agência Brasil - ABr) - Após começar o ano vendendo abaixo do esperado (51,12%), o comércio de bens e serviços está pessimista em relação aos resultados de fevereiro. O saldo das expectativas ficou negativo em 1,26 ponto percentual: 37,40% dos estabelecimentos consultados prevêem piora, 36,14% acham que vai melhorar e 26,46% acreditam que se manterá estável.

O setor mais otimista é Papelarias, com saldo positivo de 54,55 pontos percentuais (diferença entre os 68,18% que acreditam em melhora e os 13,64% que acreditam em piora). Já o ramo mais pessimista é Lavanderias, com saldo negativo de 46,67 pontos percentuais (diferença entre 66,67%, que esperam queda no resultado). Foram ouvidos pelo Instituto Fecomércio-RJ 720 estabelecimentos da região metropolitana do Rio de Janeiro, em 18 ramos de atividade.

De acordo com Luiz Roberto Cunha, o otimismo do ramo de Papelarias se justifica pela volta às aulas. "Tradicionalmente, neste mês ocorre um aumento significativo nas vendas, porque o consumidor compra material escolar", lembra o diretor do Instituto Fecomércio-RJ. (Nielmar de Oliveira)

22/02/2002 - 18h58

Comércio demite mais do que contrata em janeiro

Rio, 22 (Agência Brasil – Abr) – Segundo o Instituto Fecomércio-RJ, do ponto de vista do nível de emprego, janeiro deste ano foi o pior mês desde que é realizada a pesquisa Opinião do Comércio de Bens e Serviços. Das 720 empresas de 18 ramos de atividades ouvidas pela entidade, 22,75% demitiram em janeiro , contra apenas 7,61% que contrataram, um saldo negativo de 15,15 pontos percentuais. "Esse foi um dos piores resultados já registrado pela pesquisa", garante o Instituto, sendo superado apenas pelo resultado de fevereiro de 2001, quando o saldo foi negativo em 19,99 pontos percentuais.

Para fevereiro, a expectativa é de manutenção nos quadros: 89,24% dos empresários disseram que pretendiam manter o número de empregados. As reduções de quadros mais expressivas são esperadas em Joalherias (saldo negativo de 16,67%) e CDs (saldo negativo de 13,79%). "Por dois anos seguidos, essa época apresentou muitas demissões, que provavelmente estão ligadas ao fim das contratações temporárias realizadas no Natal", diz Luiz Roberto Cunha. (Nielmar de Oliveira)

22/02/2002 - 18h55

Prícipe Charles visitará o Brasil em março

Brasília, 22 (Agência Brasil - ABr) - O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, chega ao Brasil no dia 4 de março para uma visita oficial de dois dias que inclui as cidades de Brasília
e Rio de Janeiro e o estado do Tocantins. A informação foi divulgada hoje, pela Embaixada Britânica em Brasília. A programação da terceira visita do príncipe ao país, afirma a nota da embaixada, tem um enfoque social, ambiental e comercial.

Na manhã do dia 4, em Brasília, o príncipe tem um encontro seguido de
almoço com o Presidente Fernando Henrique Cardoso, após visitar a exposição
"Britânicos no Brasil", montada no térreo do Palácio do Itamaraty. Na tarde
de segunda-feira, no Rio de Janeiro, o Príncipe visita o centro de defesa
ambiental Alpina Briggs Marine no terminal Reduc da Petrobrás. Em seguida,
dirige-se ao centro "Criança Esperança" da Viva Rio, no morro Cantagalo
Pavão Pavãozinho, onde conhece projetos de direitos humanos apoiados pela
Embaixada Britânica no Brasil.

22/02/2002 - 18h47

Presidentes de tribunais encontram-se em Campo Grande

Campo Grande, 22 (Agência Brasil - ABr) - O aparato estatal de segurança pública precisa ser aprimorado para enfrentar a escalada da criminalidade que aí está, em decorrência de anos e anos de descaso e de imobilismo. Lamentavelmente, os criminosos estão vencendo a guerra e o Estado precisa retomar o controle da situação. A afirmação foi feita pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Costa Leite, na abertura do 54º Encontro do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, em Campo Grande (MS). Costa Leite destacou a importância da reforma do Poder Judiciário, em tramitação no Congresso Nacional, e reafirmou a necessidade de se implantar uma política nacional de combate à criminalidade, com reforço do policiamento nas regiões de fronteira para dificultar a entrada ilegal de armas no país.

Presidentes dos 27 tribunais de Justiça de todo o país, reunidos em Mato Grosso do Sul, discutem a Lei de Responsabilidade Fiscal, a reforma do Poder Judiciário e a implantação de uma política nacional de Segurança Pública. A Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% da arrecadação dos Estados os gastos com os magistrados, índice considerado pelos juízes insuficiente para expandir o Judiciário. Em consequência da LRF, só em São Paulo deixarão de ser criadas 520 comarcas, consideradas extremanente necessárias para o andamento normal dos processos, ponderam os juízes.

O primeiro dia do encontro, aberto no Palácio Popular da Cultura, em Campo Grande, terminou com uma homenagem ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, que se manifestou contrário a vários aspectos dos projetos em tramitação no Congresso. Segundo o ministro, o endurecimento das penas para os crimes hediondos e a adoção da pena de morte no país só tornará os criminosos ainda mais violentos no retorno às ruas. Marco Aurélio condenou de maneira enfática a pena de morte, cuja adoção seria como "oficializar o homicídio no país".

22/02/2002 - 18h44

Famílias sul matogrossenses são beneficiadas com Auxílio-Gás

Campo Grande, 22 (Agência Brasil - ABr) - O Ministério de Minas e Energia começou a distribuir em Campo Grande (MS) o Auxílio-Gás a 2.450 famílias que recebem até meio salário mínimo por mês. O benefício foi criado para compensar o fim do subsídio ao gás de botijão. O governo também reformulou o programa Bolsa-Escola, estendendo o benefício até três crianças de uma mesma família, num total de R$ 45. O Auxílio-Gás atende atualmente a 2.475 famílias, num total de 5.000 crianças só em Mato Grosso do Sul.

Segundo a secretária municipal de Assistência Social , Tânia Garib,  em data a ser definida pela Caixa Econômica (CEF) e pela Prefeitura de Campo Grande, mais cinco mil famílias passarão a receber o cartão magnético do Bolsa-Escola Federal, no valor de R$ 15 por criança, que também dá direito ao recebimento do vale-gás. O governo federal definiu que o pagamento do Vale-Gás será feito de dois em dois meses, no valor de R$ 15 para a compra do gás de cozinha.

O gás de cozinha ficou R$ 3 mais caro com o fim do subsídio, no início do ano, segundo estimativas do governo. O auxílio será pago bimestralmente, sempre na terceira semana do mês, nas agências da Caixa Econômica ou nas lotéricas. Com base em dados estatísticos do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (IPEA), o MEC estabeleceu para a capital a meta de 11.870 famílias, com benefício para 21.513 crianças e adolescentes. Até o momento, a Secretaria de Assistência Social (SAS) efetuou 7.513 cadastros, dos quais 5.220 foram remetidos à Caixa Econômica Federal para avaliação, transmissão, emissão e entrega dos cartões.

Em Campo Grande, o Bolsa-Escola Federal foi instituído pelo prefeito André Puccinelli em setembro de 2001, através da lei nº 3.886. Os primeiros 1.400 cartões foram entregues em dezembro de 2001. O Bolsa-escola criado com o objetivo de incentivar, por meio de apoio financeiro, o progresso educacional de crianças e adolescentes de famílias de menor renda. O programa é considerado um estímulo importante à universalização do ensino e uma contribuição para a redução da repetência e da evasão escolar. O universo de atuação do programa foi delineado após constatação de que o Brasil tem cerca de 10 milhões de famílias vivendo com renda mensal de até meio salário mínimo per capita.
 

22/02/2002 - 18h43

Indicadores econômicos do Banco Central

Brasília, 22 (Agência Brasil - ABr) - Principais indicadores econômicos:

Taxa
Básica de
Juros (Selic):.

18,75 por
cento ao ano.

TR - Taxa
Referencial.

21/02:
0,1905 por
cento.

TBF - Taxa
Básica
Financeira.

21/02:
1,3327 por
cento.

TJLP -
Taxa de Juros
de Longo
Prazo.

10 por
cento ao ano.

UPC -
Unidade
Padrão de
Capital.

R$ 18,28.

Poupança:.

28/02:
0,7315 por
cento

27/02:
0,6969 por
cento.

26/02:
0,6597 por
cento

25/02:
0,6530 por
cento

24/02:
0,6876 por
cento

23/02:
0,7346 por
cento.

22/02:
0,7366 por
cento.

21/02:
0,7339 por
cento.

20/02:
0,7003 por
cento.

19/02:
0,6631 por
cento.

18/02:
0,6576 por
cento.

17/02:
0,7094 por
cento.

16/02:
0,7342 por
cento.

15/02:
0,7240 por
cento.

14/02:
0,7346 por
cento.

13/02:
0,6940 por
cento.

12/02:
0,6940 por
cento.

11/02:
0,7273 por
cento.

10/02:
0,7522 por
cento.

09/02:
0,7843 por
cento.

08/02:
0,7922 por
cento.

07/02:
0,7975 por
cento.

06/02:
0,7577 por
cento.

05/02:
0,7306 por
cento.

03/02:
0,7470 por
cento.

04/02:
0,7280 por
cento.

03/02:
0,7470 por
cento.

02/02:
0,7923 por
cento.

01/02:
0,7604 por
cento.

Dólar.

Comercial:
R$ 2,4265
(compra); R$
2,4273
(venda).

Paralelo:
R$ 2,48
(compra); R$
2,51 (venda).

Ouro: R$
22,71 o
grama.

Bovespa:
alta de 0,39
por cento.

Reservas
(21/02): US$
35,910
bilhões.

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