Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A seleção brasileira masculina de basquete brilhou em Santo Domingo. O time conquistou o bicampeonato pan-americano e foi o grande destaque do quinto dia dos Jogos, derrotando a equipe da República Dominicana por 89 a 62 (44 a 31), no Centro Olímpico Juan Pablo Duarte. Foi a segunda medalha de ouro da delegação brasileira na competição. A primeira foi conquistada por Hudson de Souza, na terça-feira, nos 5.000 metros do atletismo.
Santo Domingo, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Campeã dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, Canadá, em 1999, a Seleção Brasileira masculina de basquete conquistou o bicampeonato na noite desta quarta-feira, dia 6, ao derrotar a equipe local por 89 a 62 na final do torneio do Pan de Santo Domingo, na República Dominicana. A partida foi disputada no Palácio dos Esportes Virgilio T. Soto lotado com mais de oito mil pessoas, que se deslocaram do Estádio Olímpico Juan Pablo Duarte, ao lado, onde viram a vitória do ídolo local Felix Sanchez nos 400m com barreiras e esperavam comemorar mais uma medalha de ouro para o país.
No entanto, ao contrário do confronto entre os dois países na última rodada do fase inicial (também encerrada com vitória do Brasil) a decisão desta quarta foi tranqüila para a Seleção desde o começo. O primeiro quarto do jogo terminou com o placar de 30 a 10 para os brasileiros. Campeão sul-americano com o time às vésperas do Pan, o técnico Lula Ferreira continua invicto no comando da Seleção em jogos oficiais e agora se prepara para dirigir a equipe no Torneio Pré-Olímpico de Porto Rico, com a missão de levar o Brasil de volta aos Jogos Olímpicos, em Atenas, Grécia, no ano que vem.
No título do Pan de Winnipeg, o Brasil vivia uma situação oposta: havia acabado de perder a vaga para os Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, que ocorreria um ano depois. O Pré-Olímpico de Porto Rico começa a ser disputado em duas semanas.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Câmara dos Deputados retomou, há pouco, a sessão que havia sido suspensa. Neste momento, está sendo discutida e votada a subemenda que estabelece regra de transição para aqueles que puderem se aposentar nos próximos dois anos (2004/2005), com redutor de 3,5% ao ano ao invés dos 5% estabelecidos no texto da reforma previdenciária aprovado na madrugada de ontem. Esta regra de transição foi acertada, ontem à noite, pelos líderes partidários. O plenário deverá votar ainda requerimento de inversão de pauta para possibilitar a votação do destaque que visa retirar do texto a contribuição dos inativos.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai decretar a partir de amanhã, três dias de luto oficial pela morte do presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho. O presidente divulgou, há pouco, nota oficial na qual afirma que o país perde "um homem que passou a vida acreditando no Brasil". Lula utilizou uma expressão do publicitário Carlito Maia, que foi filiado ao PT, morto em junho do ano passado, para prestar uma homenagem a Roberto Marinho. "Tem gente que vem ao mundo a passeio, tem gente que vem ao mundo a serviço". Roberto Marinho foi um homem que veio ao mundo a serviço - quase um século de vida de serviços prestados à comunicação, à educação e ao futuro do Brasil", afirmou o presidente na nota. Lula encerra o texto rendendo homenagens à família, aos amigos e aos funcionários das Organizações Globo pela morte de Roberto Marinho. O presidente soube da morte de Marinho no Palácio da Alvorada, enquanto assistia pela TV Câmara à votação das emendas à Reforma da Previdência.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O PSDB, autor das emendas aglutinativas de nº 5, que visava incluir no texto o Cadastro Individual para garantir a inclusão nos sistemas previdenciários dos atuais excluídos, e a nº 6, que estabelecia linhas gerais para Previdência Complementar do servidor público, retirou as duas emendas por entender que o relator da reforma previdenciária, deputado José Pimentel (PT-CE), incorporou no texto dispositivos correlatos às proposições. Com a retirada dessas duas emendas, encerrou-se a discussão e votação das emendas. Com isso, o presieente da Câmara, deputado João Paulo (PT-SP), suspendeu os trabalhos de plenário por cinco minutos visando chegar ao entendimento para iniciar ainda hoje a votação dos 13 destaques de votação em separado.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Brasil derrotou hoje a Argentina, no pólo aquático, por 11 a 4 (6 a 2 no intervalo), e está em segundo lugar na primeira fase do torneio masculino dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, atrás apenas dos Estados Unidos. Agora, os brasileiros enfrentam a seleção local nesta quinta-feira (7), às 19h45 (20h45 em Brasília), pela penúltima rodada da fase classificatória.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A terceira emenda aglutinativa, que prevê a concessão aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) do mesmo subteto do salário dos juízes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acaba de ser rejeitada por 356 votos contra, 54 a favor e uma abstenção. A segunda emenda aglutinativa foi prejudicada porque já está incorporada ao texto da reforma da Previdência. Esta emenda define leis específicas para a previdência de militares.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Com 378 votos, a base do governo derrubou, há pouco, a emenda aglutinativa apresentada à reforma da Previdência que proibia os fundos de previdência complementar do serviço público de investir seus recursos em obras públicas, pagamento de juros e amortizações.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Roberto Marinho nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1904. Filho do jornalista Irineu Marinho e de D. Francisca Pisani Marinho, ele foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 22 de julho de 1993 e tomou posse em 19 de outubro do mesmo ano. Fez seus estudos na Escola Profissional Sousa Aguiar e nos Colégios Anglo-Brasileiro, Paula Freitas e Aldridge.
Com a morte do pai, Roberto Marinho ingressaria no recém-fundado vespertino "O Globo", onde exerceu as funções de copy-desk, redator-chefe, secretário e diretor. Teve como tesoureiro do jornal o jornalista Herbert Moses, futuro presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
No final da década de 1930, o jornal empenhou-se na campanha eleitoral, com simpatia pelos candidatos da Aliança Liberal - Getúlio Vargas e João Pessoa. No período que se seguiu à vitória da Revolução de outubro de 1930, o jornal manteve uma linha de acomodação com o governo.
Em 1952, o jornalista Roberto Marinho integrou a delegação brasileira à VII Assembléia Geral das Nações Unidas. Presidiu o Conselho de orientação do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Exerceu, também, por indicação governamental, as funções de Chanceler da Ordem do Mérito, de 29 de abril de 1960 a 10 de março de 1967.
Em 1993, apresentou-se como candidato à vaga da cadeira nº 39 da Academia Brasileira de Letras, aberta com o falecimento do também jornalista Otto Lara Resende, antigo colaborador de "O Globo".
A cerimônia de posse na ABL foi realizada no dia 19 de outubro de 1993, sendo recebido pelo acadêmico Josué Montello. Na ocasião, Roberto Marinho declarou que devia a seu pai, Irineu Marinho, "a formação de jornalista".
Roberto Marinho publicou, em 1992, livro que recebeu o título de "Uma trajetória liberal", obra que, como assinalou Josué Montello, é integrada por "textos dispersos sobre vossas experiências e vossos testemunhos, guardando imagens vivas de figuras como Carlos Lacerda, Tancredo Neves e Luís Carlos Prestes".
Expandindo suas atividades, Marinho criou a Fundação que leva o seu nome, uma das mais representativas instituições com que o país já contou em diversos setores da cultura, com destaque especial no campo das ciências, das artes, do patrimônio histórico e artístico, da literatura e da história.
As informações são da Academia Brasileira de Letras.
Brasília, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Comissão Especial de Reforma Política discute na Câmara dos Deputados, a fim das coligações partidárias durante as eleições. Em reunião nesta quarta-feira (6), os membros da Comissão discutiram quatro propostas de Projeto de Lei: Proibição de Coligações nas eleições proporcionais, Federações Partidárias, Listas Pré-ordenadas pelos Partidos e Financiamento Público de Campanhas Eleitorais.
O presidente da Comissão, deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), disse que a alternativa para os partidos que não conseguirem o coeficiente eleitoral mínimo nos Estados seria a criação da Federação de Partidos, antes do processo eleitoral e mantida durante os quatro anos da legislatura. A proposta é para dar mais agilidade ao Congresso Nacional, acabando com a pulverização de 30 partidos registrados junto ao Tribunal Superior eleitoral – TSE. Para o Relator da Comissão, Ronaldo Caiado (PFL-GO), "a medida acaba também, com a anomalia que existe hoje com a coligação, onde o eleitor vota na proposta de um partido e acaba elegendo outro candidato com propostas e ações muito diferentes daquelas que ele escolheu".
Já as campanhas eleitorais devem ser financiadas somente com recursos do governo federal e distribuídos aos partidos pelo TSE. Segundo o deputado Alexandre Cardoso, esse sistema evita o abuso do poder econômico e o financiamento de campanhas por organizações ligadas ao narcotráfico, ao roubo de cargas e ao caixa dois das empresas. O projeto proíbe doações espontâneas até de camisetas para campanhas políticas.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calculam que o custo da campanha para os partidos é de R$ 7,00 por eleitor. Como existiam 116 milhões de eleitores registrados até o final do ano passado, a distribuição de verbas para financiar as campanhas seria de R$ 812 milhões. Os recursos seriam distribuídos pelo TSE aos Diretórios Regionais e repassados aos partidos, de acordo com o número de deputados. Pela proposta em discussão, cada partido faz a divisão proporcional aos seus candidatos. O mais votado nas últimas eleições seria o primeiro da lista e assim por diante. "Caso o parlamentar mude de partido, a convenção partidária garante o pré-ordenamento dele na lista para ter um mecanismo legal de aproveitamento de seus votos na votação do partido", afirmou Alexandre Cardoso.
A próxima reunião da Comissão Especial de Reforma Política está marcada para o próximo dia 13, às 14h30 no Plenário 10 da Ala das Comissões da Câmara.