Johannesburgo (África do Sul), 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Banco do Brasil firmou convênio com os bancos portugueses Caixa Geral de Depósito e Espírito Santo a fim de que clientes brasileiros utilizem a estrutura dessas duas instituições nos países de língua portuguesa e na África do Sul. Com isso, poderão movimentar suas contas do Banco do Brasil e, por tabela, facilitar negociações comerciais. De acordo com o diretor regional do Banco do Brasil para a Europa, Osanan Barros, o acordo viabilizará, principalmente, maior agilidade nos trâmites para as exportações brasileiras.
A Caixa Geral de Depósitos atenderá os clientes brasileiros em Moçambique, na África do Sul, em Cabo Verde e em São Tomé e Príncipe. Já o Banco Espírito Santo permitirá operações em Angola. "O que atrapalha o negócio no comércio exterior é o desconhecimento entre as partes. O Banco do Brasil poderá entrar no negócio dando garantia ao importador e ao exportador, com o risco BB financiando negócios em maior vulto", comentou Osanan.
Líder do financiamento das exportações brasileiras, o Banco do Brasil também tem parceria com a Agência de Promoção das Exportações (Apex), com financiamento de feiras e exposições, além de ser agente do governo para o Programa de Incentivo às Exportações (Proex) e de repassar o financiamento do BNDES-EXIM.
O banco possui ainda o Balcão de Comércio Exterior, voltado para empresas de pequeno e médio porte. Pela Internet, em qualquer lugar do país, a empresa pode processar toda a cadeia de exportação reduzindo custos. O endereço eletrônico é www.bb.com.br. O convênio entre o Banco do Brasil e os bancos portugueses foi lançado oficialmente ontem, durante a rodada de negócios da missão brasileira na África do Sul.
Essa iniciativa do Banco do Brasil vai ao encontro da intenção brasileira de incrementar o intercâmbio comercial com os países africanos. Com a África do Sul, por exemplo, a meta é duplicar as transações até o ano de 2006.
* A repórter viajou à Africa do Sul a convite da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex).
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Antes mesmo de a competição de boxe dos Jogos Pan-Americanos começar, amanhã (8), o Brasil já tem do que se orgulhar em Santo Domingo: Pela primeira vez, estará representado nas 11 categorias de peso, três a mais do que em Winnipeg, em 1999. As disputas, no Coliseo Carlos Teo Cruz, prosseguirão até o dia 16.
No Canadá, o Brasil garantiu quatro medalhas, sendo duas de prata (Kelson Pinto e Laudelino Barros) e duas de bronze (Marcelino Novaes e Cláudio Aires). "Nossas chances de medalhas aumentaram. A equipe brasileira, apesar de ter uma média de idade inferior (22,9 anos) à de Winnipeg (26,5), está mais experiente internacionalmente. Disputamos competições em Cuba, Porto Rico e Venezuela. Além disso, trouxemos este ano equipes da Itália, Argentina e de Cuba para participar do Circuito Brasil Olímpico", avalia Luiz Cláudio Boselli, presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).
Em 13 edições do Pan, o boxe brasileiro conquistou seis medalhas de ouro, 16 de prata e 20 de bronze. As duas primeiras (ambas de prata) foram conquistadas no Pan de Buenos Aires, em 1951. Quatro anos depois, na Cidade do México, o atleta Luiz Inácio foi o primeiro medalhista de ouro, na categoria meio pesado (-81kg).
No entanto, desde o Pan de São Paulo, há exatamente 20 anos, que o Brasil não sobe ao lugar mais alto do pódio. Na ocasião foram três medalhas de ouro, com Rosemiro Mateus Santos (-57kg), Ãlcio Neves (-71kg) e Luiz Leônidas César (-75kg). "Os cubanos são quase imbatáveis, mas não é impossível a conquista do ouro. Estamos melhorando o nível do nosso boxe e tentaremos brigar nas 11 categorias. Também contará o sorteio e o comportamento do atleta no dia da luta", completou. (RE)
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os 64 integrantes das equipes de natação, squash, karatê e pentatlo moderno embarcam para Santo Domingo dispostos a aumentar o número de medalhas conquistadas em Jogos Pan-Americanos. Nos de Winnipeg, em 1999, foram 17.
A equipe de natação, com 42 componentes, viajará à noite do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os nove integrantes da equipe de squash e os 12 do karatê seguirão às 13h, com escala na Cidade do Panamá. E os seis do pentatlo moderno deixarão o Rio às 20h, com escala em Miami.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido neste momento, no Palácio da Alvorada, com os ministros Antônio Palocci (Fazenda), Luis Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Luis Gushiken (Comunicação Social e Gestão Estratégica). Também participa do encontro o presidente da Radiobrás, Engênio Bucci.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto ainda não confirmou se o presidente Lula comparecerá ao enterro do jornalista Roberto Marinho, marcado para as 16h, no Rio de Janeiro. Na agenda do presidente estão previstos despachos internos e uma audiência com o ministro das Cidades, Olívio Dutra, às 16h15.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A seleção brasileira de basquete feminino enfrentará amanhã (8)a dos Estados Unidos, na fase semifinal do torneio, depois de vencer ontem a equipe de Cuba, que ficou em primeiro lugar no grupo pelo critério de desempate. O jogo será às 18h e a final, no sábado, no mesmo horário.
O técnico Antonio Carlos Barbosa afirmou após a partida de ontem, vencida por 79 a 70, que a equipe jogou bem e a diferença de pontos poderia ser maior, porque "perdemos bolas fáceis, mas estou certo de isso será acertado na semifinal e também na final".
São Paulo, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Famílias de sem-teto começam a deixar o terreno da Volkwagen, em São Bernardo do Campo, ocupado há 20 dias. Cerca de 500 homens da tropa de choque da Polícia Militar estão no local para garantir a reintegração de posse determinada pela Justiça. Há focos de incêndio entre os barracos. O Corpo de Bombeiros está no local. Não há confronto e os líderes do movimento programam uma manifestação para o dia de hoje.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O estilista Alexandre Herchcovitch visitou ontem (6) a casa dos atletas nos Jogos de Santo Domingo, República Dominicana, a Vila Pan-Americana. Ele desenhou os uniformes da delegação brasileira para a Olympikus, fornecedora oficial do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde o Pan de Winnipeg, em 99. Entusiasmado com as competições, Herchcovitch aproveitou a estadia em Santo Domingo para analisar o material esportivo usado pelas equipes brasileiras e para buscar evoluções visando os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. "Conversei com vários atletas e com chefes de equipe em busca de novidades e adaptações", disse Herchcovitch. "Valeu como grande exercício para nós chegarmos à excelência nos Jogos Olímpicos de Atenas", completou o estilista.
Herchcovitch desenhou 350 modelos diferentes para os 721 membros da delegação brasileira em Santo Domingo. Cada atleta recebe em média 40 peças. A fabricante dos uniformes, Olympikus, fez também inovações nos tecidos, considerando as altas temperaturas do verão dominicano.
Durante a estadia na Vila, Herchcovitch aproveitou para tirar fotos e conversar com atletas como Giba e Giovane, da seleção de vôlei. "Eles me reconheceram e vieram elogiar o nosso uniforme. Estou muito feliz com esse retorno", disse o estilista, para quem a experiência é inédita. "Não são todos os estilistas que têm essa oportunidade", acrescentou o estilista, que retornará hoje ao Brasil.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A equipe brasileira de boliche se despediu ontem (6) dos Jogos Pan-Americanos sem conseguir a tão sonhada e inédita medalha na competição. Mesmo não tendo subido ao pódio, os resultados foram considerados positivos pelo chefe da equipe, César Maciel, que destacou o sétimo lugar da dupla feminina e a nona colocação de Fábio Rezende.
Apesar disso, o resultado geral em Santo Domingo não foi superior ao alcançado em Winnipeg-99. Somente o nono lugar de Fábio Rezende foi melhor do que na última disputa, quando na categoria individual o Brasil ficou no 17º lugar. Já a dupla feminina igualou a marca dos Jogos disputados no Canadá.
A dupla formada pela experiente Jacqueline Costa e a jovem promessa Luiza Rocha, de apenas 17 anos, já começou a traçar um caminho promissor. Enfrentando fortes adversárias, como as mexicanas, americanas e colombianas, elas terminaram na sétima colocação, entre os 17 países participantes, somando 4.445 pontos.
Na prova individual, o desempenho não foi tão bom. Jacqueline ficou em 17º lugar com 2.210 pontos e Luiza ficou em 21º com 2.148. Essa foi a quarta participação de Jacqueline em Jogos Pan-Americanos e a primeira de Luiza, que foi convidada pelo técnico norte-americano, Fred Borden, para treinar nos Estados Unidos.
Os representantes masculinos tiveram uma perfomance satisfatória. Assim como Jacqueline, de quem é marido, Walter Costa participou de todos as edições do Jogos Pan-Americanos em que o boliche esteve presente - desde Havana em 1991. Nas duplas, junto com Fábio Rezende, ele conseguiu o 13o lugar com 4.509 pontos. No individual, ele ficou em 20o com 2.312 pontos.
Fábio Rezende, atleta número um do Brasil, atingiu o objetivo traçado antes da competição e terminou entre os dez primeiros. Ao somar 2.441 pontos, ele ficou na nona posição, à frente de adversários considerados mais fortes.
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O squash brasileiro espera manter a escrita nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, repetindo o desempenho de Mar del Plata, em 95 - 95, o país subiu ao pódio pelo menos três vezes ao longo da competição. A partir de sexta-feira próxima até o dia 15, às 9h (10h no horário de Brasília), no Ginásio Body Shop, os seis atletas do Brasil inscritos na competição tentarão repetir o bom desempenho de Winnipeg, quando foram conquistadas duas de bronze e uma de prata.
No individual feminino, participarão Flávia Roberts e Karen Redfern, enquanto no masculino jogarão Ronivaldo Conceição e Rafael Alarcon. Na competição masculina por equipe atuam Ronivaldo, Rafael e Luciano Barbosa e, na feminina, Flávia, Karen e Patrícia Pamplona.
Em Mar del Plata (95), o Brasil garantiu quatro medalhas de bronze, por equipe feminina e masculina, geral e no individual feminino, com Flávia Roberts. Já em Winnipeg, o destaque ficou por conta da prata de Ronivaldo Conceição e dos bronzes por equipe masculina e feminina.
Confiança não falta ao chefe de equipe, Lawrence Roy Magrath. Para ele, há condições de o Brasil conseguir em Santo Domingo um desempenho similar ao de Winnipeg. "A equipe está bem preparada e forte. Acho que podemos conquistar pelo menos três medalhas. O ouro é muito difícil pois o Canadá é muito superior aos outros países. Diria até que temos chances também na competição individual, com o Roni (Ronivaldo Conceição), Rafael Alarcon, Flávia Roberts e a Karen Redfern", avaliou o dirigente.
A maior esperança verde-amarela é o paulista Ronivaldo Conceição, ex-guardador de carros. "Pretendo melhorar meu resultado individual, conquistando ao menos a prata no individual e brigar pelo ouro na equipe. Canadá é muito forte mas o calor de Santo Domingo pode nos ajudar nessa tarefa", analisou o jogador, lembrando que em média perde-se 2kg a 3kg numa partida.
Na categoria feminina, o principal nome é Flávia Roberts, que parte para seu terceiro Pan - bronze por equipe, em Winnipeg, e bronze por equipe e 5° lugar individual, em Mar del Plata- 95.
Não se sabe ao certo como o esporte surgiu, mas uma das versões é a de que ele nasceu num presídio na Inglaterra como uma atividade física criada pelos detentos para se exercitarem no espaço reduzido de suas celas. As regras básicas são simples. No saque, a bola deve bater entre as duas linhas superiores de marcação da parede frontal. Ao responder o serviço, o jogador pode usar as laterais e até o fundo da quadra, mas a bola deve sempre tocar a marcação da parede frontal, só podendo dar no máximo um toque no chão. Quem deixar a bola tocar mais de uma vez no solo, ou mandá-la fora dos limites da marcação da parede, dá um ponto e o saque ao adversário. As partidas são disputadas numa melhor de 5 games, de 9 pontos cada.
(RE)
Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A dois dias da primeira luta nos Jogos Pan-Americanos 2003, a equipe brasileira de judô dá os ajustes finais na parte técnica e física. Mas, na visão dos atletas, o aspecto psicológico é o mais importante nesta reta final de preparação.
"Agora não há mais o que fazer. É só mentalizar o pódio, pensar nas lutas, nos adversários. É a cabeça quem vai mandar", ensina o meio-leve Henrique Guimarães, medalha de bronze no Pan de Mar del Plata, em 1995, e também nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.
O também medalhista olímpico Carlos Honorato (prata em Sydney na categoria médio) acha até ser necessário segurar o ímpeto nos treinos. "Não podemos nos expor. Quando treinamos, temos cuidado de evitar as contusões. De resto, é só acertar a cabeça", diz Honorato, que aos 28 anos estréia em pan-americanos.
Edinanci Silva, favorita ao ouro na categoria meio-pesado, concorda: "Concentração é fundamental", afirma ela, que evita pensar em favoritismo. "Não tenho obrigação de vencer. Vou apenas fazer o que sei. E isso deve me levar à medalha", continua.
A competição será aberta sábado (9), com as lutas das categorias mais leves, e vai até o dia 12.
O judô é o terceiro esporte que mais deu medalhas ao Brasil em Pans: 75 (16 de ouro, 22 de prata e 37 de bronze). O maior número de medalhas de ouro do judô brasileiro em uma mesma edição dos Jogos Pan-Americanos foi cinco, em Indianápolis/1987. Em 1995, em Mar del Plata, os judocas voltaram para casa com o maior número de medalhas: 13.
O atual técnico da seleção masculina de judô, Luis Shinohara, conquistou a medalha de bronze como atleta na edição de 1975 dos Jogos, na Cidade do México, e foi campeão na edição seguinte, em San Juan (Porto Rico).