Brasília, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Antes mesmo de a competição de boxe dos Jogos Pan-Americanos começar, amanhã (8), o Brasil já tem do que se orgulhar em Santo Domingo: Pela primeira vez, estará representado nas 11 categorias de peso, três a mais do que em Winnipeg, em 1999. As disputas, no Coliseo Carlos Teo Cruz, prosseguirão até o dia 16.
No Canadá, o Brasil garantiu quatro medalhas, sendo duas de prata (Kelson Pinto e Laudelino Barros) e duas de bronze (Marcelino Novaes e Cláudio Aires). "Nossas chances de medalhas aumentaram. A equipe brasileira, apesar de ter uma média de idade inferior (22,9 anos) à de Winnipeg (26,5), está mais experiente internacionalmente. Disputamos competições em Cuba, Porto Rico e Venezuela. Além disso, trouxemos este ano equipes da Itália, Argentina e de Cuba para participar do Circuito Brasil Olímpico", avalia Luiz Cláudio Boselli, presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).
Em 13 edições do Pan, o boxe brasileiro conquistou seis medalhas de ouro, 16 de prata e 20 de bronze. As duas primeiras (ambas de prata) foram conquistadas no Pan de Buenos Aires, em 1951. Quatro anos depois, na Cidade do México, o atleta Luiz Inácio foi o primeiro medalhista de ouro, na categoria meio pesado (-81kg).
No entanto, desde o Pan de São Paulo, há exatamente 20 anos, que o Brasil não sobe ao lugar mais alto do pódio. Na ocasião foram três medalhas de ouro, com Rosemiro Mateus Santos (-57kg), Ãlcio Neves (-71kg) e Luiz Leônidas César (-75kg). "Os cubanos são quase imbatáveis, mas não é impossível a conquista do ouro. Estamos melhorando o nível do nosso boxe e tentaremos brigar nas 11 categorias. Também contará o sorteio e o comportamento do atleta no dia da luta", completou. (RE)