Agência Brasil

Brasília - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Brasília - Idoso faz caminhada no Parque da Cidade, que lançou o Projeto Melhor Idade. (Foto: Elza Fiuza - ABr - hor.13)

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Finlândia, Tarja Holonen, participam de solenidade no Palácio do Planalto (Foto: Antonio Cruz - ABr - hor. 14)

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Finlândia, Tarja Holonen, participam de solenidade no Palácio do Planalto (Foto: Antonio Cruz - ABr - hor. 15)

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Brasília, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - As pessoas com mais de 60 anos, principalmente carentes, poderão, a partir de agora, participar de atividades de lazer no Parque da Cidade, em Brasília. Foi lançado ontem o projeto "Melhor Idade no Parque", para beneficiar quem não tem oportunidade de fazer atividades físicas ou quem não conheça o parque.

O projeto é uma parceria da Vice-Governadoria, Secretaria de Ação Social, Agência de Desenvolvimento Social e a Administração do Parque e atenderá idosos de todo o Distrito Federal e da região do entorno.

Para participar do projeto, deve-se primeiro agendar o passeio na Administração do Parque. O telefone da Ouvidoria é 325 1092. A administração oferece transporte para buscar e deixar o idoso em casa no horário que desejar, e também para circular o parque, mostrando as várias opções de atividades, que vão desde ginástica até massagens especializadas. Quem quiser passar o dia no Parque deverá levar sua própria refeição.

Militina Dias Martins, 64 anos, gostou da idéia. "As pessoas que não têm condição e nem uma maneira de se locomover na cidade, ou não podem se locomover sozinhas, agora contam com esse recurso".

O projeto é um complemento do "Venha Me Buscar", destinado a portadores de necessidades especiais. Esses projetos buscam integrar e melhorar a qualidade de vida de pessoas que não podiam usufruir do espaço do parque.

Brasília, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, garantiu hoje que não existe qualquer hipótese de demissão coletiva dos ministros para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realize a reforma ministerial. Dirceu afirmou que em nenhum momento o presidente cogitou essa hipótese. A reforma ministerial será feita, segundo Dirceu, "no momento adequado". Ele acrescentou que "quando o presidente voltar da África, ele tomará a decisão sobre como e quando fará a reforma, mas de qualquer maneira ela será feita. Já há essa decisão".

A reforma ministerial será realizada para acomodar o PMDB na base do governo. A intenção do presidente Lula era de promover mudanças em seu ministério após a aprovação das reformas tributária e da Previdência no Congresso Nacional, mas o ministro Dirceu não informou se a alteração pode ocorrer ainda este ano. "Como vivemos em um sistema presidencialista, o presidente detêm o poder de nomear ministros e ministras, mas a hipótese cogitada de uma demissão coletiva não existe. O presidente fez questão que eu desse essa entrevista dizendo isso", afirmou Dirceu.

O ministro aproveitou a entrevista para afirmar que as desavenças entre ele e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estão resolvidas, após a conversa que tiveram ontem, por telefone. O ministro disse que reafirmou as críticas políticas que havia feito, mas que se desculpou pelos excessos que cometeu. "Eu sou uma pessoa humilde e sempre que cometo algum exagero eu venho a público e reconheço. Eu não tenho nenhuma dificuldade em fazê-lo", disse o ministro, que garantiu que tanto ele quanto o ex-presidente deram "o assunto por encerrado".

O desentendimento entre os dois começou quando Fernando Henrique, em entrevista ao jornal espanhol "El País", avaliou que falta imaginação do atual governo em relação aos programas sociais. José Dirceu rebateu FHC, mandando-o cuidar de sua biblioteca e dos netos. "Já retirei o exagero que cometi, até por educação", disse.

Sobre a reforma tributária, em tramitação no Senado, o ministro reafirmou que o governo trabalha para que o texto ponha um fim à guerra fiscal, apesar das pressões contrárias que têm sido feitas por alguns governadores. Segundo Dirceu, o governo quer estabelecer uma compensação para os estados, tanto pela isenção das exportações como pelo fim da guerra fiscal, e defenderá a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "Nós queremos chegar a um acordo com o Senado para aprovar uma reforma tributária que dê condições para o país retomar o crescimento, uma reforma que desonere a produção, desonere as exportações, os bens de capitais e que simplifique o ICMS para acabar com a sonegação, que é muito grande", disse Dirceu.

A data para que os estados concedam benefícios fiscais está mantida, segundo Dirceu, em 30 de abril. "Agora, como muitos reivindicam que essa data seja transferida para 30 de setembro, nós poderemos buscar alternativas intermediárias", disse. O ministro garantiu que a reforma tributária será aprovada, já que o governo tem maioria no Congresso Nacional, mas prefere o caminho do diálogo. "Nós vamos buscar o acordo, como foi feito na Câmara, nós somos sempre do diálogo e do acordo. Vamos avançar no diálogo com o PFL e com o PSDB e vamos aprovar, porque essa reforma não é do PT nem do presidente Lula, é dos governadores e do Brasil", afirmou Dirceu.

Para o ministro, com a aprovação da reforma tributária o Brasil voltará a crescer, como já ocorreu com a indústria nacional. "O Brasil vai crescer, precisa crescer e quer crescer, e o governo está tomando todas as providências para garantir a retomada do crescimento", disse. Segundo José Dirceu, nenhum país cresce com inflação de 30%, com risco país acima de 2.400 pontos, com o dólar alto nem com déficit na conta corrente e na balança de pagamento. "Nós equacionamos essas questões, o país tem superávit comercial, superávit na conta corrente - pela primeira vez desde 1992 - inflação baixa e está pronto para crescer", garantiu.

O ministro informou que o Brasil terá uma outra agenda no próximo ano, que irá priorizar educação, segurança, habitação e saneamento. "Sem a agenda das reformas, de superação de crise, de reorganização da administração pública e depois de unificar os programas sociais, nós teremos uma agenda nova e eu tenho certeza que os investimentos voltarão, tanto da iniciativa privada brasileira quanto investimentos externos", afirmou.

Brasília, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A réplica de um navio romano de 20 metros de comprimento, o Regina, navegará pelo rio Danúbio, na Alemanha, em agosto de 2004. É a primeira vez que os cientistas conseguem recriar uma embarcação do século IV d.C. e a usarem na prática. O projeto de pesquisa uniu informações históricas e envolveu também engenheiros que desenvolvem materiais

Além da pesquisa histórica, desenvolvida por especialistas em História Antiga de universidades alemãs, engenheiros entraram na missão de recriar o barco, que será impulsionado, na velocidade de 18 quilômetros por hora, por 30 remadores. Os 2,8 mil pregos e parafusos usados na construção do navio foram recriados, com a mesma estrutura física do material usados pelos romanos. Análises espectrais auxiliaram os cientistas nessa fase de pesquisa.

Navios pequenos do modelo em reconstrução - quatro estruturas verdadeiras dessas embarcações foram achadas por arqueólogos há alguns anos - não foram originalmente imaginados para uso em operações de guerra. Eles eram para passeios, em rios como o Reno e o Danúbio. Nas investigações científicas feitas pelos historiadores, surgiram registros do uso desse tipo de embarcação em batalhas dos romanos apenas no século IV d.C. A concepção desses navios teria surgido alguns séculos antes, talvez um ou dois, segundo os pesquisadores da Alemanha. (Agência Fapesp)

São Paulo, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou que o superávit primário (receita menos despesa, excluído o pagamento de juros) não ultrapassará os 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) estabelecido pelo governo. Hoje, o Banco Central informou que o superávit primário atingiu 5,08% do PIB de janeiro a setembro. "Posso assegurar que vamos terminar o ano sem um centavo a mais do que os 4,25% de superávit estabelecidos pelo governo", disse o ministro.

Segundo Mantega, a tendência é que o governo gaste mais no segundo semestre do que no primeiro. "È normal que o superávit acumulado vá decrescendo ao longo do ano", disse.

O setor público apresentou superávit de R$ 7,8 bilhões em setembro, o que eleva o acumulado do ano para R$ 57,1 bilhões,.ou 5,08% do Produto Interno Bruto (PIB), o que supera, portanto, a meta acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o período, que era de R$ 54,2 bilhões.

São Paulo, 3.11.2003 (Agência Brasil - ABr) - Brasilianischer Planungsminister Guido Mantega ist eins der Mitglieder der brasilianischen Kommission, die an Sitzungen über die Schaffung der Freihandelszone der Amerikas (FTAA) Ende November in Miami, USA, teilnehmen. Er äusserte sich optimistisch gegenüber der nächsten Verhandlungsrunde und meinte, jeder muss dabei nachgegen, damit überhaupt ein Abkommen abgeschlossen werden könne.

Seiner Meinung nach seien sowohl die USA als auch Brasilien bereit ein Abkommen zu unterzeichnen, obwohl die USA sich in den letzten Zeiten etwas unflexibel bei den Verhandlungen gezeigt hätten.

Die polemischen Themen, die in der nächsten Runde debattiert werden, seien Patent, Investitionen, Dienstleistungen und Regierungserwerb. (MNJ)

São Paulo, 11/3/2003 (Agência Brasil - ABr) - According to minister of Planning, Guido Mantega, Brazil's position at the next round of Free Trade Area of the Americas talks in Miami at the end of this month will be to negotiate. Mantega, who will be a member of the Brazilian FTAA delegation, declared that the country does not have an "ideologized" position, and warned that rigid positioning leads to no agreements. "We are going to the negotiating table where everybody has to give a little," he explained.

Mantega declared that both Brazil and the United States should be prepared to make an agreement possible. He complained that the US has been rigid in its negotiating positions. "We have to go disarmed, believing in the possibility of an agreement, seeking to move ahead as far as possible." Mantega added that the controversial items on the agenda for the Miami meeting were intellectual property, investments, services and government procurement. (AB)

São Paulo, 3/11/2003 (Agencia Brasil - ABr) - La posición de Brasil en la próxima ronda de discusiones sobre la formación del Área de Libre Comercio de las Américas (Alca), a fines de noviembre en Miami, será de negociación. La garantía fue dada por el ministro de Planeamiento, Guido Mantega, uno de los integrantes de la delegación brasileña que participará de las reuniones. Mantega dijo que está optimista con la próxima ronda e informó que Brasil no tiene posición "ideologizada". El ministro advirtió que si alguna de las partes lleva una posición rígida para el encuentro "ningún acuerdo se realizará". "Es una mesa de negociación donde cada uno tiene que ceder en algo", explicó.

Para el ministro, Estados Unidos y Brasil deben llegar dispuestos a viabilizar el acuerdo y afirmó que Estados Unidos vienen presentando una posición dura en las negociaciones. "Tenemos que ir desarmados, porque es posible hacer un acuerdo y vamos a ver hasta donde podemos avanzar", agregó. El ministro destacó que los temas polémicos que serán discutidos en la próxima ronda son la propiedad intelectual, inversiones, servicios y compras gubernamentales. (AKR)

Brasília, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O crescente aumento da população brasileira e mundial, assim como o desenvolvimento econômico exige grandes volumes de madeira que só podem ser atendidos por plantações. O suprimento de madeira e outros produtos da floresta devem ser estruturados em base produtiva racional, que permita atender as demandas sem dilapidação do patrimônio biológico. As florestas plantadas permitem a produção concentrada de grandes volumes de madeira em prazos relativamente curtos. Por exemplo, um hectare de floresta plantada, adequadamente manejada, permite produzir cerca de 30 vezes mais produtos do que a floresta nativa manejada. (Florestar Estatístico)

Brasília, 31/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O prêmio de Melhor Tese de Doutoramento 2003, da Sociedade Brasileira de Física (SBF), foi concedido ao pesquisador Varlei Rodrigues, 29 anos,
do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). A tese foi defendida no Instituto de Física Gleb
Wataghin (IFGW), da Unicamp, em abril, com o título "Efeitos do arranjo atômico na condutância quântica de nanofios metálicos".

O orientador foi o professor Daniel Ugarte, coordenador do Laboratório de Microscopia Eletrônica do LNLS. Atualmente, Varlei Rodrigues faz pós-doutoramento no Instituto de Física de Nanoestruturas, do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, Suiça, com financiamento da instituição. Sua trajetória no LNLS começou em 1993, como bolsista de iniciação científica, quando estava no segundo semestre do curso de Física.

Primeiro ele atuou no Grupo de Ultra Alto-Vácuo. Depois, passou para o de Instrumentação em Raios-X. Ao iniciar o curso de mestrado, em 1997, Rodrigues passou a trabalhar sob a orientação de Ugarte.Terminado o mestrado, em 1999, imediatamente ingressou no doutorado, concluído em 2002 com a defesa da tese agora premiada. Enquanto desenvolvia a pesquisa ele trabalhava no Laboratório de Microscopia Eletrônica do LNLS, onde participou ativamente da instalação, manutenção e operação de equipamentos e treinamento dado a pesquisadores externos que começaram a utilizar os recursos de microscopia eletrônica do LNLS.

O prêmio foi criado pela SBF para estimular e reconhecer o trabalho de qualidade em diferentes áreas da Física (Matéria Condensada, Partículas, Plasmas e Nuclear), que resultam em defesa de tese de doutoramento, no Brasil. O prêmio consiste em um diploma e um apoio financeiro,
definido pela SBF. A tese premiada deve ter resultados originais, que contribuam de modo significativo para o conhecimento da Natureza e suas propriedades. (Ascom LNLS)