Álvaro Bufarah
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Na avaliação de Brasão Mazula, reitor da Universidade Eduardo Mondlane, a principal de Moçambique, a visita da comitiva brasileira chefiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva marca a abertura da política do governo brasileiro para o continente africano. A comitiva que chega em Maputo na tarde de hoje está de olho, principalmente, na aproximação com os países de língua portuguesa que compartem afinidades culturais, políticas e econômicas.
De acordo com Mazula, além da expectativa de estabelecer uma rede de negócios e da aproximação política, a população moçambicana tem uma grande curiosidade em conhecer o operário que se transformou no presidente do Brasil. "Uma das razões de grande interesse dos moçambicanos nesta visita é que boa parte deles acompanharam a história de Lula, um operário simples, dedicado a causa do povo brasileiro e a luta no movimento sindical. O que cria uma admiração especial pelo presidente", diz o professor.
Os moçambicanos já conhecem bem o Brasil através das novelas e da música que são transmitidas diariamente nas emissoras de tv e rádio locais. O carinho entre os dois povos foi ampliado pela convivência com os brasileiros residentes no país. Mazula afirma que Moçambique quer retomar o processo de formação de profissionais em diversas áreas através do Centro de Estudos Brasileiros, que recentemente cortou as verbas das bolsas de estudos que possibilitavam o intercambio educacional entre os dois países.
Os setores mais carentes são o de infra-estrutura e saúde. São essas as principais áreas que serão foco dos acordos bilaterais. O governo moçambicano pretende contar com a ajuda brasileira para a capacitação de profissionais para o atendimento dos paciente com AIDS. Além da transferência de tecnologia na fabricação de remédios, com a construção de uma fábrica da antiretrovirais, outra área de interesse dos moçambicanos é a agricultura. "Como ambos os países tem grandes semelhanças climáticas, queremos buscar a tecnologia brasileira na área de agronegócios", afirma Mazula.
Brasília - O senado norte-americano aprovou a quantia de US$ 87,5 milhões para as operações militares e reconstrução do Iraque e Afeganistão. A proposta do presidente George W. Bush foi aprovada na Câmara dos Representantes na semana passada. Este pacote financeiro é o maior da história dos Estados Unidos desde o Plano Marshall, destinado à reconstrução da Europa, após o fim da segunda guerra mundial.
são informações da rádio Nederland
Brasília - O mau tempo na Colômbia está causando situações críticas por todo o país. Nos últimos dias, 16 pessoas morreram, vítimas de enchentes e deslizamentos de terra. Só na ultima semana foram oito o número de mortos. A região mais atingida é a parte oeste de Antióquia, onde vários rio estão fora de seus leitos.
são informações da rádio Nederland
Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A seguinte foto está à disposição dos jornais na Internet:
Palmas (TO) -Índios Enawenê Nawê festejam os 6º Jogos dos Povos Indígenas, na arena da Praua da Graciosa, na capital do Tocantins. (Foto: Rita Salgado - Projeto Nuclam/UCB - hor. 02)
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Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O corpo da escritora Rachel de Queiroz será velado na Academia Brasileira de Letras, a partir das 11h, no Salão dos Poetas Românticos. Ás 17h, será levado em cortejo para o Cemitério São João Batista, onde será enterrado no mausoléu da família.
Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Minas Tênis preparou a festa em sua moderna arena para receber o São Caetano pela semifinal do I Grand Prix Nacional de Judô. Mas o forte time do ABC Paulista, base da seleção brasileira, não fez questão de ser bom visitante e, apesar do equilíbrio das lutas, deixou Belo Horizonte com 2 a 0 no placar. O Azulão agora precisa de apenas mais uma vitória nas três rodadas em São Paulo, no dia 9/11, para garantir a vaga na final. A outra semifinal está em 2 a 0 para a Sogipa em cima do São Paulo, que voltam a se enfrentar no dia 8/11 no ginásio do Morumbi.
Na semifinal de ontem (3), 2 a 1 na primeira série de cinco combates (dois acabaram empatados) e 3 a 2 na rodada final, que definiram a vantagem de 2 a 0 na série para os paulistas.
"Conseguimos o resultado que queríamos mas vai ser parada dura lá em São Caetano também", avaliou o técnico da equipe paulista, Mario Tsutsui. Para o treinador do Minas Tênis, Floriano de Almeida, "talvez a falta de bagagem do nosso time tenha pesado. Perdemos muitas lutas a menos de um minuto para o fim. Mas foram combates equilibrados".
O time da casa começou embalado por sua animada torcida e pela vitória de sua principal estrela, Luciano Correa, bronze na última Universíade, que superou Elton Fiebig. O São Caetano empatou logo no confronto seguinte, com Carlos Honorato derrotando por apenas um koka Juramilto Conceição, no peso médio. A partir daí, muito equiíbrio. Flávio Honorato empatou com Jack Jamil no meio-médio e Marcos Inácio empatou com Pedro Guedes na categoria leve. A primeira série de combates só foi definida com os meio-leve no tatame, com a vitória de Marcos Sabino por ippon sobre Michael Neves.
"Todas as lutas foram acirradas. E agora ficou mais do que provado que é possível vencer. Vamos para São Paulo acreditando nisso. Temos a semana toda para fortalecer nosso mental", disse Luciano Correa.
Na segunda série de lutas, Sabininho abriu com ippon sobre Michael Neves, mas no combate seguinte, Henrique Guimarães, que entrou no peso leve, acabou derrotado por Pedro Guedes por waza-ri, resultado que incendiou as arquibancadas. Flávio Honorato voltou a botar o Azulão em vantagem com ippon sobre Jack Jamil e seu irmão, Carlos Honorato, confirmou a vitória da equipe com um waza-ri sobre Juramilto Conceição. Luciano Correa voltou a vencer Elton Fiebig, dessa vez por ippon.
"Estamos muito motivados para chegar à final. O GP está sendo bem disputado e às vezes um empate vale como uma vitória. É um jogo de equipe, onde vale o resultado dos cinco, e não de um judoca apenas", falou Henrique Guimarães que no próximo encontro com o Minas Tênis já estará de volta ao meio-leve.
Torcida
Comandada pela judoca da seleção brasileira e do Minas Tênis, Fabiane Hukuda, a torcida mineira é forte candidata ao título de melhor torcida do Grand Prix. Para empurrar o time contra o São Caetano, foram quase 500 torcedores uniformizados nas arquibancadas. O prêmio será entregue após a grande final do dia 4/12, quando serão premiados também o campeão da competição, o atleta mais técnico e o ippon mais rápido do campeonato.
As informações são da Confederação Brasileira de Judô
Palmas, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os VI Jogos dos Povos Indígenas demonstraram ontem (3) que esporte é confraternização e alegria. Além das apresentações culturais o público foi surpreendido com a demonstração de integração entre as culturas indígena e não-indígena, quando Marcos Terena, idealizador e coordenador da competição, e o secretário estadual do Esporte, Jayme Lourenço, participaram da prova de Arremesso de lança.
"O público está superando as nossas expectativas e entendendo o verdadeiro sentido dos jogos. Estamos aqui para brincar e integrar as culturas", disse o secretário, que acompanha as competições na Praia da Graciosa todos os dias. O público lotou as arquibancadas da arena esportiva e se emocionou com as apresentações de Arremesso de lança, Zarabatana, Ronkrã e Corrida de Velocidade.
"Temos que animar os parentes. Nós nos preparamos e gostamos muito de mostrar a todos o que fazemos na aldeia", afirmou Aruanã Pataxó, de uma torcidas mais animadas deste dia.
Carolina Oliveira
Palmas, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Após o final das atividades na arena olímpica, a poucos metros da aldeia construída para abrigar os representantes de 32 grupos participantes do VI Jogos dos Povos Indígenas, na Praia da Graciosa, um grupo de índios Enawenê-nawê dança e canta o ritual Salumã, celebrado nesta época do ano na aldeia deles. No ritual, homenageiam os espíritos celestes e comemoram a fartura do mel, que está sendo colhido nesse período. Para os Enawenê-nawê, o mel traz a saúde necessária para a vida com vigor.
Essa etnia participa dos Jogos desde 2001, quando professores da Universidade de Campinas (Unicamp) realizaram uma pesquisa sobre sua estrutura física e concluíram que ela é igual ou superior à de atletas profissionais, que têm uma alimentação orientada por nutricionistas e controlada por médicos especializados. Esses índios não comem carne e não têm o hábito de caçar. O peixe é a base protêica de sua alimentação.
Os Enawenê-nawê habitam terra totalmente regularizada pela Funai, situada numa região de transição para a Amazônia (cerrado e floresta tropical), localizada no vale do rio Juruena, no noroeste do Mato Grosso, nos municípios de Juína, Comodoro e Campo Novo dos Paresi. Com os Paresi e os Nambikwara, formam as três únicas etnias a praticarem o futebol de cabeça, jogado com uma bola de látex. Às 13h, os Paresi farão uma demonstração de como se confecciona a bola, com o látex da mangaba.
Simone Cavalcante
Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Organização Desportiva Pan-americana (Odepa) saberá hoje em que estágio se encontra o projeto dos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Para isso o Comitê Organizador (CO-Rio) apresentará o relatório com o andamento do planejamento e da execução do evento, durante reunião do Comitê Executivo da entidade, na Cidade do México. Serão entregues os projetos detalhados da construção do Estádio Olímpico João Havelange e da reforma do Ginásio do Maracanãzinho. "A quase quatro anos do Rio 2007 já estamos trabalhando. O estádio olímpico dará ao Rio e ao atletismo do Brasil um equipamento de primeira linha, com a mesma qualidade dos melhores do mundo", comentou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do CO-Rio, Carlos Arthur Nuzman.
O secretário Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, Ruy Cezar, também estará presente à reunião do Comitê Executivo da Odepa, assim como o secretário-geral do CO-Rio, Carlos Roberto Osório. Outro ponto a ser discutido na reunião de hoje é o relatório da primeira visita de inspeção às instalações do Rio 2007, feita pelo vice-presidente e diretor técnico da Odepa, Michael Fennell, entre 29 de setembro e 3 de outubro passado. Na oportunidade, o dirigente elogiou a organização e o planejamento antecipado para os Jogos, a serem disputados entre 13 e 29 de julho de 2007. "O acompanhamento de perto da Odepa é importante para estarmos sempre no caminho certo. A partir de agora, estaremos na ordem do dia da Odepa como prioridade", explica Carlos Roberto Osório, que também é diretor de Relações Internacionais do COB.
Também nesta terça-feira, será entregue ao Comitê Executivo da Odepa o relatório final do Programa de Observadores do CO-Rio nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, realizados em agosto deste ano.
As informações são do Comitê Olímpico Brasileiro
Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Depois da segunda vitória consecutiva na Copa do Mundo 2003, no Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei já começa a marcar presença nas estatísticas oficiais da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). O principal destaque da equipe de José Roberto Guimarães até o momento é a líbero Arlene, que lidera o ranking de defesa e recepção, e está em terceiro entre as líberos.
A jogadora de 33 anos tem uma média de quatro defesas por set. Ainda neste fundamento, Virna é a oitava (2.64) e Fernanda Venturini, a nona (2.45). Na recepção, Arlene aparece em primeiro, com 83,58% de aproveitamento. Na nova categoria criada pela FIVB, que premiará a melhor líbero, a atleta é a terceira colocada, com 73,91% de sucessos. Na liderança aparece a chinesa
Zhang, com 76,34%. A levantadora Fernanda Venturini está em segundo lugar na posição, com 6.91 de eficiência por set – a chinesa Feng é a líder (9.7).
No bloqueio, a gigante chinesa Zhao lidera com 1.4. Logo atrás, em terceiro, a meio-de-rede brasileira Valeskinha ocupa o terceiro lugar (1.09). A ponta Érika, eleita a melhor em quadra
na vitória por 3 a 0, contra a Polônia, aparece em quinto nas estatísticas do saque, com 0.36 – a argentina Vincente está em primeiro (0.78).
As informações são da Confederação Brasileira de Vôlei