05/11/2003 - 9h25

Industrial production grows 4.3% in September

Rio, November 5, 2003 (Agência Brasil - ABr) - Brazil's industrial production grew 4.3% in September, compared with August. This was the third consecutive positive result based on this type of comparison, adding up to 6.9% growth this year between June and September. These data are drawn from the Monthly Industrial Survey of Physical Production, released today by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).

Compared with September, 2002, growth amounted to 4.2%, a result which interrupts a string of five months during which this indicator fell. From January to September, national industrial production increased 0.1%, also altering the performance of this indicator, which presented a negative result (-0.5%) in August.

According to the IBGE, 16 of the 20 branches surveyed stepped up their rhythm of production between August and September, the best result occurring in the furniture sector (14.5%), followed by electrical and communications material (13.9%) and pharmaceuticals (10.7%). For its part, the metallurgical sector, the one most closely linked to exports, stands out for having shown growth five months in a row, with a cumulative growth rate of 8.6% between March and September.

The survey also indicates that all four use categories also experienced growth in September. The intermediate goods sector, which has been the most dynamic over the course of the year, grew at a 3.1% rate. However, growth was even greater this time in the other sectors: Capital goods grew 8%; durable consumer goods, 5.1%; and semi-durable and non-durable goods, 4.6%. (DAS)

05/11/2003 - 9h25

Producción industrial creció el 4,3% en septiembre

Rio, 5/11/03 (Agência Brasil - ABr) - La producción industrial brasileña creció en septiembre el 4,3% frente a agosto, el tercer resultado positivo consecutivo en este tipo de comparación, lo que lleva a un crecimiento del 6,9% entre junio y septiembre, según la Encuesta Industrial Mensual Producción Física, divulgada hoy por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE).

En relación a septiembre de 2002 el crecimiento fue del 4,2% y en lo que va del año, del 0,1%. De acuerdo con el IBGE, 16 de los 20 ramos analizados aumentaron el ritmo de producción y el mejor resultado se registró en el sector de muebles (14,5%), seguido por material eléctrico y de comunicaciones (13,9% y farmacéutico (10,7%). La industria metalúrgica, la que más exporta ha crecido en los cinco últimos meses y acumula saldo positivo de marzo a septiembre del 8,6%. (JV)

05/11/2003 - 9h25

Industrieproduktion wächst um 4,3%

Rio, 5.11.2003 (Agência Brasil - ABr) - Die brasilianische Industrieproduktion wuchs im September um 4,3% im Vergleich zum August, wobei ein Wachstum zwischen Juni und September von 6,9% festgestellt wurde, laut monatlicher Industrieuntersuchung des Brasilianischen Institutes für Geographie und Statistik (IBGE), die heute veröffentlicht wurde.

Im Bezug auf September 2002 stellte man ein Wachstum von 4,2% fest. Zwischen Januar und September wuchs die brasilianische Industrieproduktion um 0,1%. Laut IBGE sei die Produktion von 16 der 20 untersuchten Sektoren im September im Bezug auf August gewachsen. Die höchste Ziffer wurde beim Mobiliensektor (14,5%) registriert. An zweiter Stelle kommt elektrisches und Kommunikationsmaterial und dann die Pharmaindustrie (10,7%). (MNJ)

05/11/2003 - 9h18

Produção industrial cresce 4,3% em setembro

Rio, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A produção industrial brasileira cresceu em setembro 4,3%, na comparação com agosto. Foi o terceiro resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação, levando a um crescimento de 6,9% entre os meses de junho e setembro deste ano. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a setembro de 2002, o crescimento foi de 4,2%, resultado que interrompe uma seqüência de cinco meses de queda neste indicador. De janeiro a setembro, a produção da indústria nacional cresceu 0,1%, também alterando o comportamento deste indicador que, em agosto passado, apresentou resultado negativo em 0,5%.

De acordo com o IBGE, 16 dos 20 ramos pesquisados aumentaram o ritmo de produção de agosto para setembro e o melhor resultado foi no setor de mobiliário (14,5%), seguido de material elétrico e de comunicações (13,9%) e farmacêutico (10,7%). Já a indústria metalúrgica, que é o setor mais ligado às exportações, se destaca por apresentar crescimento há cinco meses consecutivos, acumulando taxa de 8,6% entre março e setembro.

Ainda conforme a pesquisa, as quatro categorias de uso também apresentaram crescimento. O segmento de bens intermediários foi o mais dinâmico ao longo do ano, com taxa de 3,1%. Mas teve crescimento inferior ao dos outros segmentos: bens de capital cresceu 8%; bens de consumo duráveis, 5,1%; e bens de consumo semiduráveis e não-duráveis, 4,6%.

05/11/2003 - 9h16

Operação Pressão Máxima ocupa 20 favelas no Rio

Rio, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Vinte comunidades estão sendo ocupadas neste terceiro dia da operação Pressão Máxima, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública para combater o tráfico de drogas na Região Metropolitana do Rio. São elas as das favelas do Fogueteiro, no bairro do Catumbi; Cerro Corá, no Cosme Velho; Dezoito, em Água Santa; Quinta do Caju, no Caju; Conceição, no Santo Cristo; Morro do Andaraí e Morro do Fubá, em Cascadura; Coréia, em Senador Câmara; Caixa D’Água, na Penha; Querosene, na Ilha do Governador; Caixa D’Água, na Piedade; Cabritos, em Copacabana; Parque Arará, em Benfica; Morro do Vidigal e Saquaçu, em Santa Cruz; Foice, em Pedra de Guaratiba; Cabritos, em Niterói; Ititioca, em Pendotiba; Prainha, em Duque de Caxias; e Dique, no Jardim América.

Os policiais, que estavam reunidos em diversos Batalhões da Policia Militar, seguiram às 8h para os locais pré-determinados pelos órgãos de inteligência da Secretaria. A partir de amanhã (6), a Policia Federal se juntará às polícias Civil e Militar nas incursões em morros e favelas, segundo acordo firmado pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o secretário estadual de Segurança Pública, Anthony Garotinho. Diariamente, o efetivo policial empregado nas ações será de 880 homens.

05/11/2003 - 9h08

ONU: 179 países pedem o fim do embargo a Cuba

Nações Unidas - A Assembléia-Geral da ONU votou novamente pelo fim do embargo imposto pelos Estados Unidos contra Cuba. Foram 179 votos a favor. Apenas 3 países se opuseram: os Estados Unidos, Israel e as Ilhas Marshal.

A maioria dos oradores pediu o fim do embargo político, econômico e financeiro contra Cuba, qualificando a medida como "um relíquia do passado e da guerra fria, incompatível com o espírito do direito internacional e uma aberta violação à Carta das Nações Unidas".

Felipe Pérez Roque , ministro das Relações Exteriores de Cuba, refutou, do plenário da Assembléia-Geral, as críticas dos EUA de que o governo oprime a população civil, afirmando que "é o bloqueio norte-americano que viola os direitos humanos".

O bloqueio é uma violação flagrante, massiva e sistemática dos direitos humanos do povo cubano. As únicas violações dos direitos humanos cometidas em Cuba, contra nosso povo, são aquelas originadas pelo embargo norte-americano. São, igualmente, aquelas cometidas na base militar de Guantánamo, território cubano ilegalmente ocupado pelos EUA, disse Felipe Pérez Roque.

O representante dos EUA, Sichan Siv , que qualificou Cuba como um Estado ditatorial, governado por um "regime comunista diabólico", afirmou que o melhor dia dos cubanos será aquele em que eles poderão gritar "Viva Cuba Livre" e dizer ao presidente Fidel Castro "Hasta la vista, baby", numa alusão ao filme "Exterminador do Futuro 2", estrelado pelo governador eleito da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, que acusou o representante norte-americano de proferir ofensas na Assembléia-Geral da ONU, assegurou que serão os cubanos e a comunidade internacional que dirão "adeus" ao embargo norte-americano.

"Será o povo de Cuba, com o apoio da comunidade internacional, que dirá "Hasta la vista, baby" ao embargo norte-americano. Não seremos nós que iremos dizer "adeus" ao nosso líder e presidente. O que vamos dizer é: pátria ou morte. Venceremos."

Esse é o décimo segundo ano consecutivo que a Assembléia vota pelo fim do embargo. Mas, ela não tem poder de obrigar os Estados Unidos a porem fim ao embargo, em vigor desde 1961.

A retórica contra o regime cubano tem sido mais agressiva desde que o presidente George Bush assumiu o poder.

com informações das agências Europapress e da rádio ONU

05/11/2003 - 9h00

Principais reservatórios de água do Paraná estão abaixo do normal

Curitiba, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os reservatórios das principais hidrelétricas que estão localizadas no Rio Iguaçu, no Paraná, estão com os níveis abaixo do normal. Há três meses chove menos que o necessário e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) já está estudando alternativas, como importar energia da Argentina ou aumentar a produção das termelétricas. Segundo a Copel, a situação no estado é de alerta. A previsão é de que os reservatórios só voltem ao nível normal com as chuvas do próximo outono.

Na Usina de Foz do Areia, o reservatório está 34 metros abaixo do nível normal, restando apenas 15% do volume de água no lago. Na Bacia do Rio Capivari, também a situação já preocupa. Em Salto Caxias, o vertedouro, por onde deveria sair o excesso de água, está seco, e na represa em Campina Grande do Sul, o vertedouro não é aberto desde janeiro do ano passado.

Também os reservatórios da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) estão com problemas devido a estiagem. Eles têm água para abastecer Curitiba e região metropolitana por apenas 45 dias se não ocorrer um volume maior de chuva. As barragens do Iraí e Caiguava, em Piraquara, estão com apenas 45% da capacidade total. A Sanepar está recomendando aos consumidores o uso racional da água para evitar risco de racionamento.

05/11/2003 - 8h58

Lula diz que país não precisa sequer de parcela residual de US$ 8 bi do acordo com o FMI

Nélson Motta
Enviado à África

Maputo (Moçambique) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil não tem necessidade de fazer novo acordo com o Fundo Monetário Internacional. "Não precisamos sequer dos US$ 8 bilhões que estão colocados a nossa disposição do acordo passado, que vence agora em dezembro", disse Lula.

Ele ressaltou que o FMI precisa mudar de comportamento. "Não é mais necessário ficar exigindo, que nenhum país faça ajuste fiscal, mas que os países assumam o compromisso dos acordos com o FMI da retomada e do crescimento e do desenvolvimento econômico. É essa política na minha opinião deve permear a conversa do FMI daqui para frente com qualquer país, até porque o ajuste fiscal foi fracassado na maioria dos países. Eu acho que os países estão precisando voltar a crescer, e é essa a base de qualquer acordo. Ou seja, não haverá acordo impeditivo de crescimento da nossa economia". Não descartou, no entanto, a hipótese de firmar um acordo preventivo com o organismo internacional, em outras bases.

O que vai predominar na visão do Brasil, segundo o presidente Lula, " será a volta do crescimento econômico do nosso país" . Citou, ainda, a questão do superávit primário (receita menos despesas, exceto pagamento de juros), fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no mês de junho. Para Lula, é um típico exemplo de decisão do governo, e não uma decisão imposta pelo FMI. "É uma decisão do governo que nós poderemos mantê-lo (4,25 do Produto Interno Bruto) na próxima LDO ou não mantê-lo. Até porque o superávit primário não dá para pagar nem 50% do que nós temos de pagar de juros. Há muitos e muitos anos todas as pessoas inteligentes no Brasil sabem que, um país tem uma dívida de 50% do PIB ou 60%, não seria muita coisa, se essa dívida préfixada com prazos mais longos. Ou seja, o problema do Brasil é que se paga todo o dia. Então a dívida fica realmente cara. A Itália tem mais que 100% do PIB de dívida interna e isso não atrapalha a economia italiana, pelo contrario vai bem".

O presidente salientou, também, que a economia tem melhorado. "Todos os indicadores confirmam uma retomada do crescimento, todos mesmos os mais pessimistas dos analistas, sabem que a economia voltou a crescer. Tem setores importantes da economia, de máquinas, que voltaram a crescer. De papel e papelão voltou a crescer, a indústria automobilistica voltou a crescer, eletro-eletrônico voltou a crescer. Então a economia está naquele ponto que nós entendíamos de que ela deveria estar. Não vai parar de crescer e nós não faremos nenhum acordo que impeça a economia brasileira de recuperar o tempo perdido, até porque nós temos que crescer muito nos próximos anos para dar os empregos que o povo brasileiro tanto precisa", concluiu o presidente Lula.

05/11/2003 - 8h40

Palocci e Anne Krueger definem bases para renovação de acordo com o FMI

Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, irá receber a vice-diretora gerente do FMI, Anne Krueger, por volta de 15h desta quarta-feira. Anne Krueger foi convidada a vir ao Brasil pelo próprio Palocci para definir as bases da renovação do acordo com o Fundo. Às 16h, Anne Krueger será recebida pelo presidente da República em exercício, José Alencar. Esse é o primeiro acordo com o FMI a ser fechado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva e o quarto do Brasil desde 1998.

Uma missão do Fundo chefiada pelo argentino Jorge Márquez-Ruarte está no Brasil desde a semana passada para fazer a quinta revisão do acordo de US$ 30 bilhões assinado no ano passado. Se aprovada a revisão, o Brasil estará apto a sacar a última parcela de US$ 8 bilhões, que poderá ser incluída no novo acordo.

Está prevista para o final da tarde entrevista coletiva com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e a vice-diretora gerente do FMI, Anne Krueger.

05/11/2003 - 8h33

Lula diz que acordo com FMI não sai antes de dezembro

Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) não sairá antes de dezembro. Lula, que está em viagem oficial a Moçambique, ficou sabendo da divulgação das negociações para o empréstimo pelo secretário de Imprensa da Presidência da República, Ricardo Kotscho.

"Se tiver acordo será apenas em dezembro, não é agora. Até porque eu preciso chegar ao Brasil para ver quais são as propostas técnicas. Não é possível ter um acordo com o presidente da República estando em Moçambique", afirmou. Lula explicou que, no momento, o que está sendo feito é a preparação de pontos de interesse do país para a conversação com os representantes do FMI, que terá início hoje. "Liquei para o Palocci (ministro da Fazenda, Antonio Palocci) e ele me explicou que a equipe técnica preparou pontos de conversação para apresentar aos representantes do FMI".

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