Paula Laboissière*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - AJustiça uruguaia devolveu à Itália 31 pedidos deextradição de ex-repressores vinculados a crimespraticados durante a ditadura militar. A justificativa éde que os pedidos chegaram a Montevidéu através da Interpol, quando deveriam ter sido enviados por vias diplomáticas. Os nomes dos ex-repressores nãoforam revelados à imprensa.
Paula Laboissière*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Opresidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, vai ser submetidoa uma nova cirurgia, amanhã(19). O anúncio foi feito hoje (18) pelo Royal DarwinHospital, na Austrália, onde o presidente está internado desde o últimodia 11, quando sofreu um atentado. Segundo o boletim médico, oestado de Ramos-Horta continua estável.
“Foimarcada mais uma operação que levará àrecuperação total dos ferimentos causados pelas balas”,destaca boletim médico divulgado hoje. Segundo a equipe médica, o estadode saúde do presidente timorense continua a evoluirfavoravelmente. Oporta-voz de Ramos-Horta, Luke Gosling, expressou satisfaçãopela forma como evolui a situação do lídertimorense.
“Familiarese amigos do presidente estão muito satisfeitos pela forma comoas coisas estão acontecendo. Ele está muito bem”,disse Gosling.
Amanhã, depois da cirurgia, o hospital deve divulgar novo boletim. Essa será a quintaintervenção cirúrgica a que Ramos-Horta ésubmetido após ser gravemente ferido durante um ataque àsua residência, em Díli.
Naseqüência do atentado, o chefe de Estado foi operado comurgência ainda no Timor-Leste e transferido, no mesmo dia, paraDarwin, na Austrália, onde já foi submetido a três operações.Osmédicos australianos têm-se mostrado confiantes narecuperação total de Ramos-Horta. A equipe médicaacredita que o líder timorense deve obter alta do hospitaldentro de três semanas, embora sejam necessários pelo menos seis meses para a recuperação total dos ferimentos.
Diego Paes
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cercade três mil pessoas compareceram ao posto da Secretaria de Estado de Trabalho do Rio deJaneiro, no primeiro dia de cadastramento paravagas de emprego nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na favela de Manguinhos, zona norteda cidade. No início, houve um pequeno tumulto na fila de atendimento, mas agora oclima é de expectativa entre os que tentam a vaga.Muitaspessoas contaram que dormiram na fila, masapenas 1.200 receberam senhas para serem atendidas hoje. Uma das candidatas é RannyLuizi Santos, de 20 anos. Para ela, trabalhar nasobras do PAC é uma chance de conseguir o primeiro emprego e mudar devida: "Tenho um filho pequeno para criar, e nunca trabalhei de carteiraassinada, mas tenho fé e acho que tudo vai dar certo."Deacordo com o secretário estadual de trabalho, Alcebíades Sabino, aorganização da fila ficou por conta das associações comunitárias da região, que foram acionadas assim que começou uma confusão entre osmoradores que esperavam. "Quando chegamos aqui, cerca de mil senhas jáhaviam sido distribuídas. Só que estavam formando outra fila, o quegerou tumulto. Aí, chamamos as associações de moradores edeterminamos que fossem distribuídas novas senhas para os outros dias", disse o secretário.Osmoradores da comunidade poderão se cadastrar até o dia 27 deste mês. A expectativa da Secretaria de Trabalho e Renda éque sejam feitas cerca de 15 mil inscrições nas três comunidades que terão obras realizadas com recursos do PAC, que são: Manguinhos, Rocinha e Complexodo Alemão. EmManguinhos vão ser cerca de 1.500 vagas de trabalho que vão durar emtorno de três anos. Além do salário os trabalhadores vão ter direito avale transporte e tickt de alimentação.
Paula Laboissière*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - OParaguai está em estado de emergência nacional apósa confirmação de seis casos de febre amarela silvestre,além da possível chegada da doença em zonasurbanas do país.
O estadode emergência nacional foi anunciado na últimasexta-feira (15) pelo ministro da Saúde, Oscar Martínez,e terá duração de 90 dias. A medida permitiráao governo paraguaio destinar maior quantidade de recursos àsaúde e, conseqüentemente, ao bloqueio epidemiológicoda febre amarela, além da compra de vacinas.
Segundo ogoverno paraguaio, a febre amarela se propagou no país pormeio de três casos suspeitos na localidade de Luque, a cerca de15 quilômetros da capital Assunção, onde está localizadoo Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi.
A esses casosse somam mais três de pessoas com sintomas de febre amarela na cidadede San Lorenzo, um dos municípios nos arredores de Assunção,onde, na semana passada, um jovem de 25 anos morreu com a doença.
Martínezafirmou que, com a medida, “o ministério poderádispor dos recursos humanos, técnicos e econômicosnecessários para lutar contra a febre amarela, mas isso nãoimplica o início de uma vacinação massiva”.
O riscode uma epidemia de febre amarela, erradicada no país há34 anos, obrigou o governo paraguaio a pedir ajuda internacional paraobter a quantidade suficiente de vacinas e imunizar a população.
Desde queforam confirmados os primeiros casos da doença no país,centenas de paraguaios se dirigem diariamente aos centros de saúdepara serem imunizados. As autoridades sanitárias ordenaramvacinação de casa em casa exclusivamente nas zonas derisco.
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O superávit comercial (diferença entre exportações e importações) dopaís está acumulado em US$ 2,001 bilhões, com exportações de US$ 19.430 bilhões e importações de US$ 17,429 bilhões no ano, em 31 dias úteis.Osaldo acumulado no período é 53,1% menor do que o registrado até a terceira semana de fevereiro de 2007 (US$ 4,269 bilhões, com 34 dias úteis). Os dadosdivulgados hoje (18) são do Ministério do Desenvolvimento Indústria eComércio Exterior. Em fevereiro, as exportações brasileirassomam US$ 6,153 bilhões nos nove dias úteis do mês, com média diáriade US$ 683,7 milhões. As importações ficaram em US$ 5,096 bilhões, com média diária de US$ 566,2 milhões.Com essedesempenho, o saldo da balança comercial (exportações menosimportações) registrou superávit de US$ 1,057 bilhões, em fevereiro. Na terceira semana do mês, com cinco dias úteis, o saldo ficou em US$ 321 milhões, com exportações de US$ 3,369 bilhões e importações de US$ 3,048 bilhões. Segundo o Boletim Focus,divulgado hoje (18) pelo Banco Central, a expectativa de analistas domercado financeiro é de que o saldo da balança comercial feche o ano emUS$ 30 bilhões. No ano passado, o saldo comercial ficou em US$ 40bilhões, com exportações de US$ 160,6 bilhões e as importações de US$120,6 bilhões. Depois das 15h, o ministério divulgará no site mais informações sobre as exportações e importações brasileiras do mês de fevereiro.
Aline Beckstein
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 9,9% em 2007 na comparação com o ano anterior. O segmento que apresentou maior crescimento no volume de vendas em 2007 foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 6,4%.Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio foi divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor respondeu por um terço da taxa global do varejo no ano passado.Para os técnicos do IBGE, o desempenho positivo seria reflexo da melhor da renda e do emprego da população, além da expansão do crédito.“Condições favoráveis de crédito ao consumo, melhoria do rendimento real e do emprego e da queda nos preços, proporcionada pela concorrência dos importados, foram os principais fatores de sustentação do resultado positivo da atividade pelo quarto ano consecutivo”, explicou o IBGE. No ano passado o setor de móveis e eletrodomésticos teve o segundo maior resultado do comércio varejista (15,4%) em relação ao ano anterior.A pesquisa mostra que no ano passado as atividades de tecidos, vestuário e calçados (10,7%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (7,1%) tiveram seus maiores resultados desde o início da série, em 2001.Com relação à receita nominal, o crescimento foi de 14,1% entre 2006 e 2007. Na comparação entre dezembro de 2007 e o mês anterior, a variação da receita foi de 0,4%, já as vendas permaneceram estáveis.
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Analistas de mercado financeiro reduziram a projeção de investimento estrangeiro direto (capital que se destinaao setor produtivo) no Brasil neste ano. De acordo com pesquisa semanal do Banco Central comestimativas de cem instituições financeiras para os principaisindicadores da economia, a estimativa passou de US$ 30 bilhões para US$ 29,50 bilhões neste ano, com redução para US$ 25 bilhões em 2009.Com a desvalorização do dólar norte-americano, que com a previsão deve terminar2008 cotado a R$ 1,80, os analistas mantiveram a projeção de US$ 30 bilhões para o saldo da balançacomercial (exportações menos importações) neste ano, com redução para US$ 25,56 bilhões em 2009.O saldo em conta corrente, que envolve todas as transaçõescomerciais e financeiras com o exterior, deve fechar o ano negativo (com déficit) de US$ 7,70 bilhões, sendo que a projeção da semana anterior era de US$ 7,50 bilhões. Para o próximo ano, aestimativa foi mantida em US$ 12 bilhões de déficit.Segundo o boletim Foucs, que publica a pesquisa no início de todas as semanas, a relação entredívida pública e Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens eserviços produzidos no país, caiu de 41,60% para 41,70% neste ano. Para2009, essa relação também foi reduzida, passando de 39,70% para 39,65% doPIB. Quanto menor a relação entre dívida e PIB,maior é a confiança dos investidores brasileiros e estrangeiros de queo país vai honrar seus compromissos. A dívida públicabrasileira é a soma dos débitos dos governos federal, estaduais emunicipais. Esse valor, chamado de dívida líquida do setor público,desconta o que os governos têm a receber de empresas privadas ou deoutros governos. A projeção para o crescimento do PIB ficouestável em 4,50%, em 2008, e caiu de 4,06% para 4%. A estimativa para a produção industrial foi mantida em 5%, neste ano, e em 4,5%, em 2009.Quanto à taxabásica de juros, a Selic, os analistas continuam com a previsão de queserá mantida em 11,25% em 2008, e será reduzida no próximo ano até chegar a 10,38% no fim do período. A projeção anterior para o próximo ano era menor, 10,25%. Para definir a taxa Selic, o Comitê de Política Monetária(Copom) leva em consideração o cenário macroeconômico, como a inflaçãoe o mercado externo. A próxima reunião do comitê está marcada para 4 e5 de março.
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A projeção para a inflação oficial está em queda. A previsão dos analistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA), que serve de parâmetro para o governo, passou de 4,45% para4,39% ao ano. A meta do governo é fechar o ano com 4,5%, com margem dedois pontos percentuais para mais ou para menos.Em 12 meses, a expectativa foi mantida em 4,26%. No mês de fevereiro, aprevisão é de inflação a 0,52%, com redução para 0,35% no mêsseguinte. A informação consta do Boletim Focus, que publica semanalmente pesquisa do Banco Central realizada comcem instituições financeiras.No mercado paulista, a projeção dos analistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), fique em 4,06% no ano, uma redução de 0,01 em relação à projeção da semana anterior. Em 12 meses, a projeção foi mantida em 3,94% e para o mês de fevereiro e de março a expectativa é de 0,30.No atacado, as projeções para o ano estão em alta. Os analistas esperam que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) fique em 5,09% no ano, a expectativa anterior era de 5,05%. Em 12 meses, a projeção é de 4,73%, sendo que em fevereiro a previsão é de 0,45% e em março 0,34%.O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) deve ficar neste ano em 5,22%, uma alta de 0,16 pontos percentuais, e para 12 meses a projeção passou de 4,51% para 4,61%. No mês, a previsão é de 0,51% e em março de 0,35%.
Agência Brasil
Brasília - A nova loteria da Caixa EconômicaFederal, a Timemania, que será lançada hoje (18) pelopresidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem o primeiro sorteio marcado para o dia 1ºde março em São Paulo. A Timemania foi criada pararegularizar a situação fiscal dos clubes de futebolbrasileiros e permitir a retomada da capacidade de investimento dostimes.A Caixa prevê arrecadar R$ 250milhões nos primeiros 12 meses de funcionamento da novaloteria. Os clubes que aderirem terão direito ao rateio de 22%de arrecadação, em troca da cessão do uso daimagem. O percentual será destinado à quitaçãodos débitos com a Receita Federal do Brasil (pendênciastributárias e previdenciárias), com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Procuradoria Geral da FazendaNacional. O prazo para renegociação das dívidasé de até 240 meses.O valor da aposta na Timemania seráde R$ 2,00. Para concorrer aos prêmios, o apostador poderámarcar 10 dos 80 números do volante. Ganha quem acertar pelomenos três dos sete números sorteados. O volante trarátambém uma relação com 80 clubes para que oapostador escolha o time do coração. Quem acertar o time do coração recebe o valor da aposta de volta,independentemente do resultado das demais faixas. São cincofaixas de premiação, para quem acertar sete, seis,cinco, quatro ou três números. A arrecadação daTimemania será distribuída para a premiação,para os clubes que aderiram à loteria, para custeio emanutenção, para o Ministério do Esporte, para oFundo Nacional de Saúde, para o Fundo PenitenciárioNacional, para os Comitês Olímpico e Paraolímpicobrasileiros e para a Seguridade Social.
Agência Brasil
Brasília - O ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidênciada República, e o secretário nacional deJuventude, Beto Cury, participam hoje (18) da cerimônia de posse dos novos integrantes doConselho Nacional de Juventude (Conjuve). Será às 14h no auditório do Anexo 1 do Palácio do Planalto.Às 10h30, será apresentada apesquisa Juventude e Integração Sul-Americana,realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais eEconômicas (Ibase), e pelo Instituto de Estudos, Formaçãoe Assessoria em Políticas Sociais (Polis). O estudo mostra aexpectativa dos jovens em seis países do continente: Brasil,Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia.