A poucas horas de manifestação, polícia reforça segurança e bloqueia trânsito no Congresso

26/06/2013 - 15h12

 

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A poucas horas da manifestação marcada para esta tarde no Congresso Nacional, a Polícia Militar reforça a segurança no local e bloqueia os estacionamentos da via em frente ao Parlamento. No gramado, alguns manifestantes já começam a chegar e ocupar os espaços em torno das 594 bolas de futebol que foram colocadas por um grupo de manifestantes no início da manhã.

Os funcionários da Câmara e do Senado não receberam qualquer comunicado sobre a redução da jornada de trabalho. Apesar disso, muitos servidores já deixaram as Casas. Além da manifestação, os brasileiros acompanham hoje o jogo pelas semifinais da Copa das Confederações.

Os funcionários de gabinetes de deputados estão seguindo as orientações definidas pelos parlamentares. No Senado Federal, os servidores que encomendaram as refeições de restaurantes fora do prédio foram obrigados a buscar a comida na portaria do anexo do Senado. Os entregadores não puderam entrar no prédio.

As polícias legislativas das duas casas demoraram a divulgar o esquema de segurança. Assessores de imprensa da Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, afirmaram, há pouco, que entre 130 e 150 agentes do total de 223 policiais devem atuar na tarde de hoje. O efetivo da Câmara, em dias normais, é formado por 80 agentes e, no Senado, por 136. No Senado, o diretor da Polícia Legislativa, Pedro Carvalho, disse que convocou todos os agentes, mas não confirmou o número de policiais que vão atuar no período da tarde.

Na última quinta-feira, quando ocorreu mais uma manifestação, 146 policiais legislativos da Câmara participaram da segurança do prédio. O diretor da Coordenação de Polícia Judiciária, Antônio Geraldo Martins, lembrou que no mesmo dia foram registrados quatro boletins de ocorrência. A coordenação que funciona como uma delegacia atendeu a três manifestantes que ultrapassaram o cordão de isolamento montado pela Polícia Militar e um policial que foi ferido na contenção dos protestos.

Edição: Talita Cavalcante

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